Depois de não conseguir retornar à Série B do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz irá reduzir o quadro de funcionários do departamento de futebol e outros gastos para tentar equilibrar as receitas do Tricolor do Arruda. A medida foi confirmada pelo coordenador do núcleo de gestão, Roberto Freire, que frisou ser uma decisão necessária diante do atual cenário do clube, que vai participar pelo segundo ano consecutivo da Terceira Divisão. Ele ainda explicou que esse é o setor que gera os maiores valores ao time tricolor. Por isso, a redução das despesas será mais sentida.
“Sim. Por conta das condições do clube. Não temos fôlego para manter o atual quadro. Estamos em uma readequação financeira. Todos os departamentos precisam contribuir. Por que não o futebol daria? É o carro-chefe. Por sinal, precisa fazer maior contribuição internamente”, afirmou o dirigente.
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Segundo Roberto Freire, quem decide os cortes é o vice-presidente do departamento ao lado do presidente Constantino Júnior. Ele é o responsável por passar a realidade financeira ao líder do setor. Essa projeção estava no discurso do mandatário coral ainda na eleição.“Definimos os níveis de orçamento para comissão técnica, elenco e treinador. O vice-presidente do departamento faz uma avaliação junto com o presidente para ver como se encaixar no cenário atual”, disse.
Para Roberto Freire, é preciso profissionalizar todo o clube para equacionar as contas. “Nós definimos apenas os números. Estamos tentando transformar o Santa Cruz uma empresa com níveis financeiros”, declarou.
PLANEJAMENTO
Em relação ao elenco de 2019, o Santa Cruz irá manter a folha salarial em torno de R$ 300 mil. A favor, o clube terá as cotas de televisão e patrocinadores, que não foram expostas. O nome do novo treinador não foi definido e a direção coral está cuidando das renovações do atletas e negociações dos atletas. O goleiro Ricardo Ernesto, o volante Eduardo, o meia Geovani e o atacante Pipico permanecem para 2019.