Arruda

'Não sou teleguiado por rede social', afirma vice de futebol do Santa Cruz

Vice-presidente de futebol do Santa Cruz, Felipe Rego Barros não é adepto ao uso de rede social

Davi Saboya
Cadastrado por
Davi Saboya
Publicado em 14/10/2018 às 12:08
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Vice-presidente de futebol do Santa Cruz, Felipe Rego Barros não é adepto ao uso de rede social - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Leitura:

Em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio, o vice-presidente de futebol do Santa Cruz falou sobre a ligação com o clube, experiências profissionais e o futuro na Cobra Coral. Felipe Rego Barros também comentou a paixão e história que tem com o handebol. Ele considera que o desporto abriu portas na vida pessoal e profissional desde a adolescência.

>> Vice de futebol do Santa Cruz: menos rede social e mais tempo

CONFIRA

SANTA CRUZ
Minha ligação começa ainda criança com o meu pai. Tenho na memória o primeiro time que me impressionou: Gilberto, Lobo, Sapatão, Rivaldo e Botinha; Luciano, Erb, Cuíca, Betinho e Givanildo; Ramón. Ali foi paixão. Toda vez que entro nas sociais tenho uma emoção diferente. Como dirigente, fiz parte do colegiado de futebol de Fernando Bezerra Coelho, depois representante na federação. Ingressei no Tribunal de Justiça Desportiva e depois fui alçado ao pleno. Sou presidente licenciado por estar trabalhando no futebol.

HANDEBOL
Começou para mim na escola aos 14 anos. O treinador era do Jet Clube e levava a equipe para lá no Pernambucano. Depois ele veio para o Clube Português e trouxe todo mundo. Como goleiro fui bicampeão estadual e depois Norte-Nordeste. Como técnico não se compara. Talvez a minha maior vocação. Pude fazer uma geração brilhante que marcou história. Fizemos um recorde nacional de 19 títulos seguidos e vamos para o 20º, esse como diretor. Sou o maior campeão do amadorismo pernambucano.

VICE-PRESIDÊNCIA
O esporte desenvolveu em mim um espírito de enfrentamento e coragem. Não digo ser valente e frio. E sim, sereno no momento de pressão para saber trabalhar. Quando fui convocado, inicialmente recusei pela série de coisas que faço, mas depois aceitei. Me senti na responsabilidade de ajudar. Só chego em momentos difíceis. É aprender a desarmar uma bomba-relógio todo dia. Mas quando se faz com paixão e dedicação fica mais tranquilo.

PRESIDÊNCIA
Todo tricolor tem que estar preparado para esse chamado. Não é uma ambição minha. Participei de um processo político, como vice de Sérgio Murilo contra Antônio Luiz Neto, para mim o maior presidente da minha geração, necessário para o momento. Quem assumiu soube que não tinha um cheque em branco. Existiu uma união. Constantino Júnior, Jomar Rocha, Roberto Freire eram da nossa chapa.

REDE SOCIAL
Meu problema não é com tecnologia. Gosto de uma televisão moderna, por exemplo. É rede social. Acho a maior besteira tomar um sorvete e postar como uma obra de arte. Você está se patrulhando e todo mundo acompanha esse circo, que é a rede social. Prefiro ficar fora.

SMARTPHONE
Já ganhei alguns, e acredite, recebo, agradeço e devolvo. Porque não acho justo receber e repassar. Tenho completa aversão a ficar mergulhado na rede social. Quero ser dono do meu tempo, das minhas ações e isso é bom para não influenciar na opinião. Não sou teleguiado por rede social. Quem quiser emitir uma opinião lá sobre mim não está surtindo efeito porque não me atinge, está perdendo tempo.

Últimas notícias