O presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, quer usar todo esse período sem compromissos do time profissional para viabilizar tudo que está sendo planejado para o clube. Sem citar metas ou cifras, o dirigente ressaltou as dificuldades encontradas para colocar em prática algumas premissas que, segundo ele, nem sempre podem virar realidade, mas os tricolores tentam viabilizar da melhor forma possível.
"Entre planejamento e execução tem muitos fatores. Pode ficar tudo lindo no papel, mas, fundamentalmente tem que se ter recursos. O Santa Cruz está sendo pensando como há muito não havia sendo feito, tem conseguido trazer bons quadros", pontuou, em entrevista à Rádio Globo.
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Segundo ele, esses bons quadros não precisam, necessariamente serem profissionais. Uma profissionalização feita de qualquer forma, apenas por profissionalizar pode trazer um prejuízo maior ainda. "Você encarece a máquina, achando que pode pagar e esbarra no mesmo problema de sempre. Estamos procurando um modelo misto, que é buscar bons profissionais que, normalmente, o clube não teria condição de pagar", disse, referindo-se aos dirigentes que doam parte de seu tempo para colaborar.
EXEMPLO
Ele usa o exemplo do vice-presidente administrativo-financeiro Ítalo Mendes. Tininho explicou que o Tricolor não teria condições de pagar um profissional como ele para gerenciar as contas e só consegue a colaboração dele pela disposição em ajudar.
"Estamos na situação de buscar os quadros e tentar na melhor condição possível, dispendendo o mínimo para ter a melhor qualidade em cada setor. E não é fácil encontrar pessoas que possam dar uma parcela do seu tempo".