O presidente do Sport, Arnaldo Barros, não se mostrou muito satisfeito com a provável mudança de data na volta da final do Estadual, contra o Salgueiro, no Estádio Cornélio de Barros, no Sertão. Com a partida podendo ser cancelada do dia 18 pela CBF, a decisão do certame ainda não teria uma data definida, tendo a probabilidade de ocorrer em 28 de julho ou 5 de julho. Para o mandatário do Leão, essa situação expõe a desorganização do futebol brasileiro em sua totalidade.
"Não achamos normal uma situação como essa. Em que você começa uma competição e não sabe quando vai decidir. É algo esdrúxulo e reflete a desorganização, como um todo, do futebol brasileiro. Em nenhum momento o Sport foi consultado sobre essa mudança, apenas informado. Conversamos com Murilo Falcão (diretor de competições da FPF), que nos explicou que nem a federação teve participação nisso", reclamou em entrevista ao programa Super Manhã, da Rádio Jornal.
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De acordo com o presidente leonino, o possível cancelamento da partida entre Salgueiro x Sport no dia 18 pode acontecer para não infringir uma determinação da CBF. Como nenhuma equipe pode fazer três jogos em sequência dentro de casa no Brasileirão, seria exatamente isso que aconteceria com o Vitória, caso a final do Estadual permanecesse no dia 18.
Antes de se chegar a essa data para a volta da decisão do Pernambucano, já constava na tabela da Série A do Campeonato Brasileiro o jogo entre o Leão e o time baiano, na Ilha do Retiro, pela oitava rodada da competição. Como o jogo, a princípio, seria remarcado para o rubro-negro enfrentar o Salgueiro pelo Estadual, o Vitória acabaria fazendo três jogos consecutivos em casa.
Pela sexta rodada, o Leão da Barra encara o Atlético-MG no Barradão e, pela sétima, o Botafogo. Sem jogar com o Sport na Ilha, dia 18, o confronto seguinte seria diante do Santos, novamente na Bahia. "Quando fixaram o dia 18 (para a final do Pernambucano) esse detalhe passou despercebido pela CBF. Quando deram por si, voltaram atrás. E isso não satisfaz ninguém, nem o Sport, nem o Salgueiro, nem o torcedor", finalizou Arnaldo Barros.