Nascido em São Paulo, bem longe da Ilha do Retiro, Magrão não sabia que entraria para a história como um dos maiores ídolos do Sport. No dia nacional do futebol, o camisa 1 leonino relembrou seus primeiros passos no esporte que a maior paixão do povo brasileiro.
O seu contato com a bola foi cedo. Aos cinco anos, ele já era levado aos tradicionais estádios de São Paulo pelo seu pai, Sr. Félix Rosa, que trabalhava em bares nas redondezas. Influência que o fez ter a iniciativa própria de se lançar ao futebol.
Aos 13 anos, conseguiu o seu primeiro teste. Apesar de sempre ter gostado de calçar as luvas, Magrão revelou um incentivo para a escolha da posição, mesmo que sem querer. "Eu jogava na rua com o pessoal mais velho. E por ser magrinho meu pai tinha medo que eu me machucasse e mandava eu ir para o gol. Mas eu já gostava de ser goleiro mesmo", disse Magrão ao site oficial do clube.
IDENTIFICAÇÃO
A sua identificação com o futebol foi tanta, que Magrão nem pensava na possibilidade de tentar outra profissão mais na frente. Ele também não consegue imaginar como seria a sua vida sem o esporte.
"Ia ser difícil. Eu tenho o meu pai como um espelho e gostava muito do emprego dele, que era gráfico. Talvez tentasse essa área. Mas é difícil imaginar, porque a gente escolhe o futebol cedo e abre mão de muitas coisas. Graças a Deus deu tudo certo", afirmou.
E como deu. Hoje, ser o grande ídolo da história centenária do maior clube do Nordeste é um motivo de muito orgulho para ele, que valoriza bastante o reconhecimento pelo seu trabalho árduo e diário. Ao olhar pra traz, o sentimento é de gratidão e dever mais que cumprido.
"O futebol traz uma ajuda financeira muito boa. Mas o primeiro de tudo e que vou levar sempre comigo é a realização de um sonho", concluiu.