Um dos poucos pontos do trabalho de Vanderlei Luxemburgo a ser questionado pela torcida do Sport é o revezamento de zagueiros que o comandante vem utilizando desde que chegou à Ilha do Retiro. Mas o professor tem seus motivos. Segundo Luxa, o rodízio entre Durval, Henríquez e Ronaldo Alves acontece porque os três defensores tem potenciais semelhantes.
"O revezamento é por causa de uma experiência que eu tenho. Existe a questão do cartão amarelo, e são jogadores que se equiparam (Ronaldo Alves, Durval e Henríquez). Com eles, me sinto à vontade para fazer esse revezamento, porque quem entrar vai dar sempre conta do recado", disse Luxemburgo em entrevista a Tv Sport, canal oficial do clube rubro-negro no Youtube.
Ainda de acordo com Vanderlei Luxemburgo, que chegou ao clube há pouco mais de dois meses (estreou no dia 31 de maio, no empate em 1x1 contra o Botafogo pela Copa do Brasil), a marcação da equipe é coletiva, não dependendo apenas dos jogadores de defesa. É este pensamento que ele quer implantar no Sport.
"Falam que o gol é culpa do goleiro ou da zaga. Mas não é sempre assim. Então tem uma série de coisas. A marcação do time é coletiva, começando com os atacantes lá na frente. Quando a bola chega lá atrás para os zagueiros, chega mais confortável", adicionou Vanderlei.
POUCO TEMPO PARA TREINAR
Desde que acertou com o Sport, Luxemburgo vem sofrendo com o pouco tempo para treinar o elenco. Após a derrota para o Corinthians, sábado (5/8), em Itaquera o Leão terá sua primeira "semana cheia" na temporada, só retornando no próximo domingo (13), contra a Ponte Preta, na Ilha do Retiro, pela 20ª rodada do Brasileirão.
"Primeira coisa que tem que fazer é colocar o conhecimento no futebol. Eu falei que os adversários têm que ter medo de jogar com o Sport, porque eu tinha quando era adversário. Outra coisa que tem que ter é o desejo de vencer sempre, seja dentro ou fora de casa. Aos poucos, fui mostrando o meu jeito, que é de cobrar jogador profissionalmente, assim como a comissão técnica. Os jogadores têm que responder a isso. Eles precisam acreditar que é uma coisa sincera", concluiu o professor.
