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Presidente do Sport não vê exagero em cobranças a Diego Souza

Mandatário alegou que o torcedor do Sport pensa de forma emocional

Felipe Holanda
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Felipe Holanda
Publicado em 04/09/2017 às 20:54
Diego Nigro/JC Imagem
Mandatário alegou que o torcedor do Sport pensa de forma emocional - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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A fase de Diego Souza no Sport, definitivamente, não é das melhores. Após a fraca atuação na goleada sofrida diante do Grêmio, o camisa 87 leonino despertou a ira dos tocedores rubro-negros, que picharam os muros da Ilha do Retiro com dizeres contra o meia-atacante e em apoio a Luxemburgo. Para o presidente Arnaldo Barros, as cobranças são condizentes com o momento.

"Não acho que as cobranças são exageradas. A torcida pensa de forma emocional. Como torcedor eu não sou diferente de nenhum outro torcedor do Sport. Como torcedor, eu, na hora do jogo, xingo, reclamo, ultrapasso os limites, me excedo como todo mundo. Agora, na ocasião em que eu sou chamado a tomar alguma decisão, na ocasião em que eu sou chamado a contornar alguma situação, aí eu tenho que fazer um esforço e é muito dolorido isso. Eu me despir um pouco da condição de torcedor e, ao invés, de decidir impulsivamente, movido pela paixão, tenho que me conter, pensar e agir serenamente, movido pela racionalidade", disse Arnaldo.

Sem marcar desde a o dia 20 de julho, quando o Sport goleou o Atlético-GO por 4x0, na Ilha do Retiro, Diego Souza precisa reencontra o seu melhor futebol. Apesar da má fase, no entanto, o atleta tem a confiança da cúpula leonina.

BOATOS

Neste segunda, surgiu um boate de uma suposta insatisfação de Diego Souza com as declarações de Luxemburgo após a vexatória derrota ante os gremistas. Rapidamente, a direção do Sport garantiu que ninguém está acusando o meia de nada.

"Em nenhum momento, garanto aqui, há na cabeça de Vanderlei, nem na de ninguém da comissão (técnica), nem do Sport, de achar que Diego Souza é um jogador paneleiro, de maneira nenhuma. Ele é um jogador importante, em que se tem uma responsabilidade muito grande, em função do que ele é, do que ele construiu na vida. Então, isso é uma coisa de cabeça quente, que até o próprio treinador conversou comigo e mostrou isso. O que se quer é que ele se motive e volte a jogar o futebol que ele conhece, que é bom para o clube, para ele e para todo mundo. É isso que nós pedimos para ele", disse o vice-presidente Gustavo Dubeux, em entrevista à Rádio Jornal.

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