Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta quarta (21), o vice-presidente jurídico do Sport Lêucio Lemos comentou sobre a cobrança feita pelos empresários do volante Rithely de uma dívida referente à renovação do jogador, efetuada em 2017.
Os agentes do atleta impetraram ação na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF e apresentaram um documento assinados pelo presidente Arnaldo Barros, onde consta o compromisso do clube em pagar R$ 850 mil em seis parcelas, sendo uma de R$ 50 mil e outras cinco de 160 mil. As que estariam vencidas, segundo os empresários, seriam as de 30/01/2017 e 30/01/2018. As demais tem pagamento previsto para 2019, 2020 e 2021.
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De acordo com o representante rubro-negro, apenas parte do valor requerido pelos agentes do atleta ainda falta ser pago pelo clube.
"A empresa entrou na CNRD de forma indevida para receber todo o montante dessa transação, quando na verdade o valor que seria objeto de discussão seria R$ 160 mil (referentes a janeiro)", explicou. De acordo com ele, apenas esse montante falta ser quitado.
Vice-presidente nega 'vencimento automático' de parcelas
De acordo com o vice-presidente jurídico, os investidores do atleta entenderam que por não ter sido paga a parcela de janeiro, haveria um vencimento automático das próximas cobranças. "Ela (empresa) entende que pela inadimplência de uma parcela, teria acarretado o vencimento de todas as parcelas a vencer. O contrato que o Sport participou não prevê essa antecipação de vencimento nem em caso de descumprimento ou atraso dessas parcelas, muito menos que essa disputa se desse no âmbito da CBF", ressaltou.
Lemos destacou também que o Sport realiza nesta quarta a entrega da defesa do clube para a CNRD. Em relação ao processo que corre na Justiça Comum, o vice-presidente jurídico afirmou que o clube ainda não foi oficialmente comunicado.