O Grêmio, oficialmente, desistiu da contratação de André. Depois de uma longa negociação, a diretoria gaúcha não conseguiu entrar em um acordo financeiro com o Sport e se retirou do negócio. Os gremistas tinham a esperança de conseguir o acerto com tempo hábil para inscrever o atacante na Taça Libertadores (prazo se encerra sábado, 24), mas não foi possível - agora só poderá caso avance às oitavas de final da competição.
"Sim (desistimos). Aguardávamos uma posição oficial (do Sport). Em respeito ao clube e sua legítima posição, o Grêmio desiste de continuar as conversas, pois não encontramos os caminhos do consenso. Que sejam felizes todos os envolvidos", disse Romildo Bolzan Júnior, presidente do Grêmio, à reportagem do Jornal do Commercio.
Os gremistas ofereceram 2,5 milhões de euros (R$ 10 milhões) por 70% dos direitos econômicos de André, mas o Sport só aceitava negociar esse percentual por 4 milhões de euros (R$ 16 milhões) ou 50% por 3 milhões de euros (R$ 12 milhões).
Com a desistência do Tricolor Gaúcho, o atacante André terá de retornar ao Sport. Porém, para isso acontecer, o vice-presidente de futebol rubro-negro, Guilherme Beltrão, já tinha dito ao longo dessa semana que André teria de se desculpar, pois conduziu mal toda essa situação.
"Se ele tiver com a cabeça no Sport, passar uma borracha nas suas atitudes, for à torcida que é o patrão do atleta, e reconhecer que errou. Os torcedores que sofrem. São pra eles que devemos satisfação. Se ele (André) quiser se reintegrar, que ele esteja inteiro para fazer isso. Aí, eu acho que é o caminho", disparou.
LEVAR CASO À FIFA
Caso o camisa 90 se recuse a vestir a camisa rubro-negra, mesmo com a negociação frustrada com o Grêmio, a direção do Sport pode acionar o jogador à Fifa. Na última quinta-feira (22), André foi ao CT do Leão e recolheu seus pertences e se despediu dos companheiros, o que caracterizaria abandono do trabalho, já que ele segue vinculado ao clube - contrato até fevereiro de 2022.