Acostumado a fazer bastante gols nas categorias de base do Sport, o atacante Índio tem sentido a diferença de atuar na equipe profissional. Em seus primeiros jogos com a camisa rubro-negra em 2018, o garoto de 20 anos admitiu que tem pecado nas finalizações e que a pressão no time principal é muito maior. Mesmo com a dificuldade, o prata da casa tem trabalhado para se acostumar o mais rápido possível.
"Na base eu fazia muitos gols. No profissional, as oportunidades estão aparecendo (para marcar) e estou deixando passar. Tenho me cobrado e trabalhado para acertar, pois na base eu não perdia esses gols. Então, no no profissional não posso perder. A cobrança agora é três vezes maior que na base. Venho me empenhando para não perder mais esses lances. Procurar ter mais capricho nas finalizações", explicou Índio.
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O técnico Nelsinho Baptista tem contribuído para que ele possa ter tranquilidade para chegar na frente. "O professor costuma me dar liberdade. Pede pra ser ousado, ir pra cima, explorar a minha velocidade e encarar os adversários", contou o garoto.
POSICIONAMENTO
Porém, ao contrário do que acontecia nos tempos de juniores, Índio não tem atuado na posição que se sente mais à vontade. "Me sinto confortável pela esquerda, aonde joguei por mais tempo na base. Mas começou o ano e nessa posição já tinha Marlone e Rogério pela esquerda. A oportunidade que surgiu foi pela direita. Então, tenho procurado aproveitar e ir bem dos dois lados do campo", finalizou.