ANÁLISE

Arnaldo Barros fala sobre movimento de impeachment no Sport

Segundo o presidente do executivo, estão tentando de maneira atravessada conquistar a presidência

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 25/04/2018 às 8:06
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Segundo o presidente do executivo, estão tentando de maneira atravessada conquistar a presidência - FOTO: Foto: JC Imagem
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Após os sócios do Sport terem conseguido coletar mais de 500 assinaturas para encaminhar ao presidente do Conselho Deliberativo rubro-negro, Homero Lacerda, para convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) - como prevê o estatuto do clube -, Arnaldo Barros comentou sobre o movimento encabeçado pela torcida que deseja o seu impeachment da presidência do executivo do Leão.

"É um direito do sócio. Sou humanista e democrata. Entendo que isso faz parte do jogo. É um movimento político. Pra mim, isso reflete os insatisfeitos que perderam a eleição. Estão tentando de maneira atravessada conquistar a presidência. Reconheço o direito, mas precisa seguir o rito estatutário. Se seguir o estatuto, faz parte", declarou Arnaldo Barros, que relembrou outro caso semelhante no passado. "Já houve essa situação com Fernando Pessoa. Sempre houve isso, mas, agora, temos elementos novos. A alternância do poder e as redes sociais. Isso tudo oportuniza o ambiente", concluiu.

INSATISFAÇÃO

Questionado sobre o assunto, o ex-presidente do Sport, Wanderson Lacerda, que perdeu nas eleições para Arnaldo Barros, afirmou que é preciso respeitar as regras do clube.

"A vontade do povo é soberana. A torcida rubro-negra está constrangida com os resultados, com a situação financeira e dentro do campo. O número de assinaturas reais e confirmadas é 650. Você juntar isso é muito difícil. Então, é uma prova inconteste da insatisfação da torcida do Sport. Isso vai do mais humilde... Daquele que senta no sol quente, até aqueles que sentam nos camarotes e nas sociais. É algo generalizado. A reação foi essa de todos os presentes, inclusive, de parte de conselheiros", afirmou.

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