SÉRIE A

Claudinei se mostra contrário a 'lei do silêncio' no Sport

Técnico leonino afirmou que a decisão de o elenco ser blindado nessa semana foi da diretoria do clube

JC Online
Cadastrado por
JC Online
Publicado em 04/08/2018 às 9:11
Foto: JC Imagem
Técnico leonino afirmou que a decisão de o elenco ser blindado nessa semana foi da diretoria do clube - FOTO: Foto: JC Imagem
Leitura:

Silêncio após goleada no Maracanã, treinos fechados à imprensa na quarta e quinta-feira... Ao que parecia, Claudinei Oliveira estava adotando uma estratégia mais reservada após a sequência de seis partidas sem vencer na Série A - sendo quatro derrotas seguidas. Ledo engano. As decisões vieram de cima. Da diretoria, que optou por preservar o técnico e os jogadores das cobranças, deixando-os focados apenas no duelo com a Chapecoense.

“No domingo passado, a decisão de eu não falar com a imprensa (depois da derrota para o Flamengo) foi do clube. Eles que quiseram se posicionar e dar suporte ao trabalho que vinha sendo feito. Principalmente depois dessas quatro derrotas seguidas, coisa que ainda não tinha acontecido na minha carreira, uma sequência tão ruim. Klauss (Câmara, executivo de futebol) disse que ia lá para mostrar que a diretoria estava do nosso lado. Eu jamais me recusaria falar, pois não falo para vocês (imprensa), falo para o torcedor. Entendi a decisão da direção e fiquei feliz pelo apoio”, falou Oliveira.

TREINOS SECRETOS

Com relação aos treinos fechados, mais uma vez o técnico rubro-negro deixou claro que, mesmo com a pressão que vem recebendo, a atitude não partiu dele. “Essa decisão não foi minha. Até porque se fosse, eu fecharia hoje (sexta) para que vocês não tivessem a chance de ver o coletivo e a definição do time”, explicou Claudinei.

“Mas não acho que a imprensa tem culpa. Vocês não entram em campo. Não vou tirar o trabalho de vocês de estar aqui no dia-a-dia. O clube teve os seus motivos para fechar os treinos e temos de respeitar. Venho trabalhando duro e não estou aqui a passeio. Moro a uma quadra da praia e nunca pisei lá. No máximo vou ao mercado ou saio pra jantar. Então, se um dia eu sair do Sport, não será por falta de empenho meu”, disse.

Últimas notícias