Um dos principais motivos para a diretoria do Sport apostar no retorno de Eduardo Baptista ao clube foi pela sua capacidade de montar bons sistemas defensivos. Porém, o treinador não esperava ter tantas situações a serem corrigidas. A zaga rubro-negra é a segunda mais vazada do Brasileirão, com 30 gols sofridos em 19 jogos - só perde para o Vitória, que tomou 39. Só nas últimas cinco rodadas, o Leão levou incríveis 12 gols, média superior a dois por jogo.
Porém, o problema do time leonino está longe de ser somente a linha defensiva. Para a marcação ser efetiva e não sobrecarregue os zagueiros, o treinador exigiu bastante no treino de ontem a participação dos jogadores de meio de campo e ataque na hora de dar o combate nos adversários. Eduardo quer um time brigador em campo, combatendo todas as jogadas.
“Ele (Eduardo Baptista) cobrou bastante agressividade dos volantes e dos extremos (atacantes de lado). Para que pudessem encurtar as jogadas pelos lados. Pois quase todos os times adversários tem jogadores rápidos pelas extremas e que fazem dobras com os laterais na hora de atacar. Por isso é preciso atenção na marcação nesses lances e também nas bolas alçadas na área, sempre procurando orientar todo mundo. Tivemos pouco tempo para trabalhar, mas vamos buscar levar o que ele conversou com a gente para o campo”, explicou Ernando.
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ORGANIZAÇÃO
Para o defensor, se a equipe voltar a ficar bem postada em campo, o sistema defensivo vai sofrer menos investidas dos times rivais. E, consequentemente, o número excessivo de gols vai diminuir.
“Temos de ser mais organizados, pois estamos tendo muito cobrança. É preciso mudar essa situação no Segundo Turno e evitar os erros individuais. Quando as outras equipes erram, não estamos aproveitando as chances. Já quando erramos, fatalmente os gols do outro lado estão saindo. Por isso temos de melhorar defensivamente, corrigir as falhas individuais e coletivas para ficarmos mais compactos e resistentes durante toda a partida”, frisou.