Com a primeira vitória em seu retorno ao Sport, o técnico Eduardo Baptista minimizou os erros e procurou valorizar a vitória sobre o Paraná, depois de quase três meses de jejum. Admitindo ainda a pressão que o grupo estava passando.
“Hoje (ontem) a gente enfrentava muito mais que o Paraná, era uma carga grande, esses 86 dias”, destacou. “Se não foi futebol brilhante, foi um futebol de entrega, de luta. Único número que estávamos preocupados eram os três pontos”, acrescentou.
Eduardo Baptista procurou ainda elogiar vários jogadores, mesmo quem não teve regularidade. “Início de jogo não foi legal. Mas alguns jogadores responderam bem, como Rogério. Andrigo com mobilidade boa. Nonoca saiu com cansaço, mas estreia foi boa. Pegada boa, forte. A volta de Neto (Moura). Jogador que cobrei, que confio. Melhores 45 minutos dele. São coisas boas que aconteceram.”
O treinador leonino também fez referência a Durval, falando em merecimento pelo xerifão ter retomado a vaga de titular.
Evitando falar em erros, Eduardo disse que pretende melhorar a aproximação dos volantes na frente. “Tem que ter tranquilidade para rodar.”
Sobre a brusca queda de produção, antes mesmo de sua chegada, o técnico sugeriu que pode ter sido excesso de confiança. ”Para alguns times a parada (para a Copa do Mundo) fez bem. Talvez tenha gerado acomodação. Nesse momento, é tentar organizar. Talvez excesso de confiança. Aí as coisas começam a dar errado e não tem como controlar.” Eduardo Baptista falou ainda em 16 decisões pela frente. E encarar cada jogo como uma final.
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MAGRÃO
Destaque do jogo, ao evitar gol de empate do Paraná nos acréscimos, Magrão também ressaltou a importância do resultado. “Tem que valorizar muito essa vitória. O empenho de todos os jogadores fez o time sair com essa vitória”, ressaltou. “E temos que contar com o apoio do nosso torcedor. Só vai sair dessa situação juntos”, completou.
Felipe Bastos lembrou ainda outros bons resultados, sempre de forma dura. “Todas vitórias foram assim, nenhuma foi tranquila. Lógico que desempenho ajuda a construir as vitórias. Mas hoje (ontem) o fundamental seria vencer”, destacou, admitindo a baixa produtividade.