Mesmo com a vice-lanterna, com apenas uma vitória em 15 jogos (sete deles sob seu comando), o técnico Eduardo Baptista voltou a falar em evolução, após a derrota de virada para o Corinthians, 2x1, no último domingo (16/9), em São Paulo. Em mais virtudes que defeitos.
“Taticamente foi um bom jogo. O resultado não foi. Mas a gente conseguiu neutralizar as ações do Corinthians. No primeiro tempo o Jadson jogou mais livre, mas a gente conseguiu corrigir. Foi uma partida muito boa do Jair com Neto. Ainda um pouco tímido. Mas eles treinaram apenas uma semana”, ressaltou. “Tomamos um gol de bola parada e um num vacilo no final. Mas tivemos duas chances de marcar, que poderia ter mudado a história da partida. É trabalhar. Vejo evolução. Até pela coragem de vir aqui e marcar o Corinthians lá na frente. Não demos campo ao Corinthians”, acrescentou, evitando detalhar os erros da equipe.
Durante toda entrevista coletiva, ainda no estádio corintiano, Eduardo Baptista destacou seu time. Em vários momentos, repetiu elogios à postura e atuação de jogadores. Mesmo a quem errou bastante, como Neto Moura, sua maior aposta. “Trabalho em montar uma equipe. Desejo de encontrar uma equipe. Vejo muita sustentação de Jair com Marcão. E com Neto. Repetir essa equipe. Tem muito campeonato ainda pela frente. Dar moral para esse meio de campo. E mais uma semana (de treino) para poder evoluir.”
O técnico leonino disse ainda que a evolução tem que ser gradativa. Mas que ele já enxerga melhoras. “Não vai ser espetacular de um jogo para outro. Foram erros pontuais. É focar nessa evolução tática. Tomamos gol e fomos para cima. Conseguiu jogar, criar situações.”
Sobre o próximo adversário, o Palmeiras, ele acredita em time reserva. Mas também em mais dificuldades. “A gente pega um Palmeiras que Felipão está rodando bem o elenco. Talvez jogadores que não joguem na quinta-feira (Verdão enfrenta o Colo-Colo, pela Libertadores). Mas ele pode montar três times”, ressaltou. “Em casa a gente é forte. De novo preciso do torcedor. Vivo 24 horas o Sport. Vamos tentar dar a vida. Tem que ser o 12º jogador. A gente precisa deles. Já deu passo, mesmo com derrota. É nossa final de campeonato no domingo”, completou, em frases seguidas.
Sobre o ambiente no vestiário, respondeu: “Sentimento que eles demonstraram é o mesmo meu. Que fizemos grande jogo. Difícil vir aqui e marcar adversário lá em cima. Sentimento de confiança. De fazer a coisa acontecer.”