O Sport bem que tentou anular o time do Atlético-PR. No primeiro tempo, conseguiu segurar o 0x0. Mas, no segundo tempo, não resistiu ao estilo de jogo atleticano. Quando atua como mandante e pega um adversário retrancado, o Furacão costuma ser um time com bastante amplitude. O técnico Tiago Nunes abre seus atacantes de beiradas quase que nas linhas laterais, além de dar total liberdade para os alas apoiarem. Isso proporciona condições de alçar bola na área e tentar furar o bloqueio rival.
Contra a equipe leonina, essa estratégia foi bastante utilizada. Milton Mendes, inclusive, já esperava essas jogadas e disse que procurou preparar os seus comandados para neutralizar os cruzamentos na área de Magrão. "O Atlético-PR entrou como a gente esperava, fazendo a movimentação pelo lado e cruzando. A equipe deles trabalha bem isso e sofremos um pouco. Sabíamos que a bola aérea do Atlético era boa e que fazia a diferença. Treinamos a semana toda e os jogadores fizeram o melhor em campo. Mas a responsabilidade é minha", declarou o treinador.
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Uma mudança feita por Milton que chamou a atenção foi a entrada prematura de Nonoca na vaga de Marcão, que não estava pendurado e não se queixou de lesão. Como essa foi a terceira mudança do Sport na partida, ainda aos 17 minutos do segundo tempo, quando Magrão se machucou aos 26, já não podia colocar o reserva Mailson em campo.
"Ele (Nonoca) é um jogador que se dedica nos treinos e tem revelado momentos interessantes. Gosto dele individualmente e cumpriu o papel que eu queria em campo", comentou.