Pernambuco

Técnicos da nova safra investem em capacitação

Comandantes da base de Sport, Náutico e Santa Cruz investem no conhecimento

Diego Borges
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Diego Borges
Publicado em 21/10/2018 às 8:12
Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Comandantes da base de Sport, Náutico e Santa Cruz investem no conhecimento - FOTO: Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife
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A evolução do futebol de base em Pernambuco passa diretamente por quem tem o dever de formar atletas. E no caso dos comandantes da base dos três grandes clubes do Recife, esse trabalho passa por um processo que envolve diretamente a especialização, com cursos promovidos pela CBF.

É o caso de Dudu Capixaba, hoje auxiliar técnico do profissional do Náutico. Ele chegou a comandar o elenco em dois jogos. “Estudei e me capacitei em cursos como os da CBF e outros dentro e fora do País. Procuro visitar clubes. O que é de melhor, vamos botando em prática”, destaca, ressaltando também o aprendizado com os demais treinadores. “Desde quando iniciei minha carreira dentro do Náutico, trabalhei com vários: Sergio (China) no Salgueiro, Dal Pozzo, Gallo, Givanildo, Roberto Fernandes e Márcio Goiano.”

Já o técnico do sub-20 e sub-23 do Santa Cruz, Rômulo Pereira, acredita que é preciso aproveitar ex-jogadores na comissão técnica, desde que também haja capacitação. “Não podemos esquecer o treinador que foi ex-jogador. Tem espaço para todo mundo. Entendo e acredito que é possível alinhar a experiência do futebol com a área acadêmica. Hoje, as comissões do sub-20 estão alinhadas nisso. Tenho ex-atletas na minha comissão”, afirma.

EXPERIÊNCIA

Formado e pós-graduado em educação física, Júnior Câmara trabalhou em todas as categorias de formação do Sport, desde o futsal até atingir o sub-23. Além do trabalho de formação dos atletas, Júnior entende que os técnicos também precisam ter poder de decisão estratégica na organização dos torneios.

“Proponho mudar o formato das competições. Ser 90% em pontos corridos e 10% em mata-mata, para vivenciar o formato, que também é importante. Mas a competição poderia ser regionalizada e até três divisões. Seriam torneios de custo baixo, em distâncias que poderiam ser percorridas de ônibus. E no final do ano, como prêmio, um mata-mata entre as regiões”, afirma antes de justificar. “Temos uma Copa do Brasil que você pode cair no primeiro jogo. A Copa São Paulo, se perder um jogo está quase fora. Como forma jogador em um ambiente desses?”

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