Com problemas financeiros nesta temporada, incluindo salários atrasados dos jogadores e funcionários do clube, o Sport trouxe um detalhamento maior das finanças. Além de argumentos que provocaram o que é chamado de desequilíbrio financeiro (como crise no País, frustração de receitas e inflação no mercado do futebol), o clube apontou que ainda tem a receber de receitas de 2018 cerca de R$ 16 milhões.
"No balanço acumulado de 2018, destaca-se o acréscimo na conta “Caixa/Outros”, em especial das Contas a Receber, onde estão registrados mais de R$ 16 milhões que são direitos do Sport, mas que ainda não foram recebidos nesse ano. Tal valor representa um importante desencaixe que está prejudicando a redução do Passivo Circulante (aquele que deverá ser pago em curto prazo), ocasionando desequilíbrio nas contas do clube. Sua consequência mais evidente no balanço é a redução da velocidade de quitação de empréstimos, que estava sendo um fator muito positivo no último ano", diz um dos trechos do site oficial do clube leonino.
Leia Também
- 'Na gestão de Milton, quero o Sport lutando com Inter, Corinthians e Vasco', diz Arnaldo Barros
- Arnaldo Barros faz balanço de sua gestão no Sport e admite erros
- Técnico do Sport confirma atacante ex-Náutico: 'Vai ser meu homem-gol'
- Arnaldo Barros comenta críticas e disponibiliza números de sua gestão no Sport
- Presidente do Sport fala de atrasos e diz que há atletas em dia
TRIBUTOS
No mesmo detalhamento financeiro, o Sport mostra os tributos pagos nas últimas gestões, principalmente a Arnaldo Barros (2017/2018) e a de João Humberto Martorelli (2014/2016). Segundo a análise do clube, foram mais de R$ 24 milhões pagos, somente em impostos atrasados de gestões anteriores (1992 a 2005). Desse valor, mais de R$ 15 milhões vieram da gestão Martorelli, enquanto mais de R$ 8 milhões vieram da gestão Arnaldo Barros. Essa quantia não conta o pagamento dos tributos ordinários, referentes ao dia a dia do clube.