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Blocos Eu Acho É Pouco e Ceroula fazem concentração em Olinda

Nenhum incidente foi relatado pela polícia durante a tarde. A movimentação segue tranquila, apesar do ritmo do frevo

Do JC Online
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Publicado em 14/02/2015 às 16:20
Foto: Felipe Farias/JC
Nenhum incidente foi relatado pela polícia durante a tarde. A movimentação segue tranquila, apesar do ritmo do frevo - FOTO: Foto: Felipe Farias/JC
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Durante toda a tarde deste sábado (14) de Zé Pereira, os foliões se concetraram nas ladeiras de Olinda, esperando a saída de dois blocos tradicionais do Carnaval pernambucano, que são o Ceroula e o Eu Acho É Pouco.

O Ceroula, que estava marcado para sair do Largo do Amparo às 16h, deverá atrasar um pouco. Por volta das 15h30, já havia cerca de 500 pessoas na concentração, todos com a camisa e a calça oficial do bloco. Alguns foliões chegaram a reclamar que a agremiação havia restringido a partipação somente a quem comprou o abadá, como se faz numa micareta. Já a saída do Eu Acho é Pouco está marcada para as 17h.

Nenhum incidente foi relatado pela polícia durante a tarde. A movimentação segue tranquila, apesar do ritmo do frevo.

Tanto o Ceroula quanto o Eu Acho é Pouco são letras de frevos famosos do carnaval pernambucano. "Eu quero ver se tem troça que escolha/Como em Olinda que tem a Ceroula/Mas se tiver para mim é legal/Passarei lá na Lua todo o Carnaval", diz o hino da Troça Carnavalesca Ceroula de Olinda, com música e letra de Milton Bezerra de Alencar.

A Ceroula de Olinda foi fundada em 5 de Janeiro de 1962, por um grupo de seis amigos: Antonio Aurélio Sales (Cabela), fundador e atual presidente de honra; Arthur Ferreira, Gilvan Gonçalves, Lúcio, Jamones Góes e Lucilo Araújo. O nome Ceroula surgiu numa contraposição à outra troça da cidade, o Pijama.

O Eu Acho É Pouco foi criado em 1977 e tem como mascote um dragão, que acompanha todo o trajeto da agremiação. Nos versos da música Bom Demais, de J. Michiles e conhecida na voz de Alceu Valença, os foliões sempre cantam "Eu acho é pouco! É bom demais! Bom demais, bom demais, bom demais, bom demais/Menina vem depressa, que esse frevo é bom demais".

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