Rio de Janeiro

Policial confessa ter matado embaixador grego; Justiça decreta prisão de envolvidos

Informação foi repassada pelo delegado Evaristo Pontes Magalhães. Envolvidos do assassinato do embaixador estão detidos em uma delegacia de Belfort Roxo

JC Online
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Publicado em 30/12/2016 às 20:31
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Informação foi repassada pelo delegado Evaristo Pontes Magalhães. Envolvidos do assassinato do embaixador estão detidos em uma delegacia de Belfort Roxo - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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O policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, confessou ter matado o embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. A informação foi repassada, durante entrevista coletiva, pelo delegado da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) Evaristo Pontes Magalhães. Ainda de acordo com o delegado, todos os envolvidos no crime já tiveram suas prisões preventivas drecretadas pela Justiça.

Françoise Amiridis, esposa do diplomata, Sergio Gomes Moreira Filho e seu primo, Eduardo Moreira de Melo, que teria ajudado o policial militar a se livrar do corpo de Kyriakos, são suspeitos de envolvimento no crime. Os três estão sendo mantidos na DHBF em Belfort Roxo, município localizado a cerca de 40 km do Rio de Janeiro.

Durante depoimento, Eduardo afirmou que Françoise não teria participado do assassinato do seu marido, mas que teria encomendado o crime por R$ 80 mil "caso tudo desse certo".

Para a Polícia Civil, o crime teve motivação passional. Sergio e Françoise afirmaram manter uma relação extraconjugal, desconhecida pelo embaixador. Segundo os investigadores, a esposa afirmou, em depoimento, que era agredida regularmente por Amaridis. A última agressão teria ocorrido na semana passada, quando o casal, juntamente com a filha, chegaram a Nova Iguaçu.  

Desaparecimento

O diplomata grego foi visto pela última vez segunda-feira (26), quando saiu da casa da família de sua esposa, que é brasileira, no município de Nova Iguaçu. O corpo de Amiridis foi encontrado carbonizado dentro de um veículo incendiado no fim da tarde dessa quinta-feira (29).

O embaixador morava em Brasília e passava férias no Rio de Janeiro, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004. No imóvel onde o casal estava hospedado, no Rio de Janeiro, a polícia encontrou manchas de sangue em um sofá, que foi retirado para a realização de uma perícia.

Segundo o Portal G1, a própria viúva do embaixador teria comunicado às autoridades o desaparecimento de Kyriakos. Os dois viviam juntos há 15 anos e tinham uma filha de 10.

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