Violência

Manaus: governo monta força-tarefa para investigar mortes em presídio

Equipes de três delegacias deverão coordenar o trabalho para identificar os envolvidos no massacre em presídio no Amazonas

Estadão Conteúdo
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Publicado em 02/01/2017 às 21:37
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Equipes de três delegacias deverão coordenar o trabalho para identificar os envolvidos no massacre em presídio no Amazonas - FOTO: Foto: Divulgacao/Seap
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O governo do Estado do Amazonas decidiu criar uma força-tarefa para investigar o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, localizado em Manaus, que deixou 56 mortos na madrugada desta segunda-feira (2). Equipes de três delegacias deverão coordenar o trabalho com objetivo de identificar os envolvidos nos assassinatos.

Segundo nota enviada pela administração, a criação da força-tarefa ocorreu por orientação do Comitê de Gerenciamento de Crise do Sistema de Segurança, que conta com integrantes de mais de 20 órgãos federais, estaduais e municipais e acompanha a situação do Sistema prisional da capital. A delegacia de homicídios e sequestros, a seccional oeste e o 20° Distrito Integrado de Polícia (DIP) participam da operação.

O objetivo inicial é identificar as lideranças da facção Família do Norte, que coordenou o ataque contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), para responsabilizá-los criminalmente. "Todo o trabalho será iniciado a partir das imagens de câmeras do circuito interno de segurança da penitenciária. Eles também vão colher depoimentos de presos e de agentes penitenciários da unidade", disse o delegado-Geral Francisco Sobrinho. 

Identificação

O governo informou que o processo de identificação das vítimas está ocorrendo desde as primeiras horas da manhã. As impressões digitais dos corpos foram coletadas e foi iniciado levantamento de informações com familiares dos detentos. 

"O efetivo do IML e do Instituto de Criminalística está todo empregado para viabilizar em tempo hábil a liberação de todos os corpos. Estamos aguardando os resultados das impressões papilares que foram coletadas e enviadas ao Instituto de Identificação", disse.

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