sonho de infância

Trigêmeos da Bahia passam juntos em Medicina pelo Sisu

''Estudamos muito, sofremos juntos, e seria injusto se os três não tivessem conseguido ao mesmo tempo'', diz uma das irmãs

JC Online
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Publicado em 01/02/2017 às 0:39
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''Estudamos muito, sofremos juntos, e seria injusto se os três não tivessem conseguido ao mesmo tempo'', diz uma das irmãs - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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Trigêmeos que moram em Salvador, na Bahia, foram aprovados ao mesmo tempo em cursos de Medicina em universidades federais públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Atuar na área era o sonho de infância dos três irmãos de 18 anos.

Ingrid, Geovanni e Amanda Calfa ficaram sabendo do resultado na segunda-feira (30), dia da divulgação dos aprovados na primeira chamada da seleção. "A gente estava sob muita pressão, porque não queríamos que apenas um ou dois passasem. Estudamos muito, sofremos juntos, e seria injusto se os três não tivessem conseguido ao mesmo tempo. Felizmente, deu tudo certo e ainda estamos comemorando muito. Na verdade, a ficha ainda não caiu", disse Amanda ao G1.

Eles foram aprovados em instituições de ensino diferentes, Ingrid e Geovanni na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Amanda na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), mas ainda aguardam o resultados das outras listas de chamadas da UFBA e da Ufal na esperança de que possam estudar juntos.

"A Amanda ficou com uma nota bem próxima do último colocado que passou na Ufal e, numa segunda chamada, pode ser convocada, e ir estudar comigo e com o Geovanni. Estamos esperando. Também vamos aguardar nova chamada da Ufba, porque se os três passarem a gente fica junto aqui mesmo", afirmou Ingrid ao G1.

Trigêmeos aprovados em Medicina sempre estudaram juntos para o Enem

Os irmãos terminaram o Ensino Médio no Colégio Militar Salvador (CMS), no ano passado, e dizem que sempre estudaram juntos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

"A gente passou o ano sofrendo junto. A Ingrid e o Geovanni ainda tiveram tempo de fazer um curso [pré-vestibular] intensivo antes da prova, enquanto eu concluía o Ensino Médio. Concluí pouco tempo depois porque entrei depois deles no Colégio Militar. A gente saía de manhã para estudar e, às vezes, só voltava à noite. Além disso, também estudávamos juntos nos finais de semana", diz Amanda.

Filhos de um publicitário e de uma administradora, os três dizem que não há médicos na família, mas que, ainda assim, sempre se interessaram pela área. "O gosto por Medicina surgiu da gente mesmo. A minha mãe, por exemplo, nunca sugeriu que seguíssemos essa ou aquela área, mas sempre apoiou a nossa decisão de ingressar na área de medicina.

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