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Chacina deixa cinco mortos em baile funk no Rio Grande do Norte

A polícia investiga as causas da chacina, mas não descarta a hipótese de o crime ter sido motivado por brigas entre facções rivais

JC Online
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Publicado em 12/03/2017 às 18:16
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A polícia investiga as causas da chacina, mas não descarta a hipótese de o crime ter sido motivado por brigas entre facções rivais - FOTO: Fotos: Reprodução
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Cinco jovens foram baleados e mortos e pelo menos outras cinco pessoas ficaram feridas durante um baile funk realizado em Mossoró, cidade localizada a 280 quilômetros de Natal, capital do Rio Grande do Norte, no último sábado (12).

Segundo testemunhas, quatro criminosos, fortemente armados com pistolas, escopetas e fuzis, invadiram o estabelecimento, na Rua Hermano Mota, e abriram fogo contra as pessoas que participavam do evento, sábado à noite.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, a chacina aconteceu por volta das 23h, em um clube movimentado e localizado no bairro da

Entre eles, segundo a polícia, está o cantor Kaynan Gomes, 16, conhecido na região como MC Kay, que animava a festa, intitulada Baile de Favela. Testemunhas relataram que MC Kay ainda tentou pedir ajuda após ser atingido pelos tiros, mas não resistiu e morreu no portão de entrada do estabecimento.Também morreram Eriely Amanda de Souza Neves, 21, mãe de um bebê de três meses; Jocie Moraes da Fonseca, 20; Israel Gomes Bezerra, 19<; e Eduardo Nunes Farias, 19.

Lamento nas redes

Minutos após a chacina, amigos e parentes de Eriely se pronunciaram nas redes sociais. “Segura na mão de Deus e vai. Descanse em paz”, escreveu Alcivânia Larissa, na página do Facebook da jovem. A mãe e a irmã da jovem estiveram no local e entraram em estado de choque. O pai de Israel Gomes, outra vítima do atentado, também esteve na casa de festa. Disse que o filho trabalhava como embalador de um superatacado de Mossoró e o definiu como um rapaz tranquilo.

A polícia investiga as causas da chacina, mas não descarta a hipótese de o crime ter sido motivado por brigas entre facções rivais que atuam na região. A dimensão do ataque exigiu reforço de unidades policiais que faziam patrulhamento em vários pontos da cidade. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, os criminosos chegaram num veículo tipo Corolla, de cor preta, e abriram fogo contra os frequentadores do baile.

Após o incidente, a dúvida se volta agora para a motivação da chacina e os autores dos disparos. A polícia começou a ouvir as testemunhas, mas ainda não há explicação para o registro da chacina, que chocou os moradores da segunda maior cidade potiguar, com 290 mil habitantes. Até as 11h de ontem, nenhum suspeito havia sido preso, de acordo com boletim divulgado pela Polícia Militar.

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