Rio

Médica baleada em favela não prestava serviço voluntário na comunidade

Mulher teria sido guiada pelo GPS. Anteriormente, a polícia havia informado que a médica era voluntária na comunidade

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Publicado em 26/04/2017 às 21:50
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Mulher teria sido guiada pelo GPS. Anteriormente, a polícia havia informado que a médica era voluntária na comunidade - FOTO: Foto: Agência Brasil
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Uma médica que tentava chegar de carro a um posto do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), guiada por um aplicativo que indica o caminho, acabou entrando no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, e foi atacada por criminosos, por volta das 11h desta quarta-feira (26). O carro dela foi alvo de muitos tiros, e ela acabou atingida em um dos braços. Socorrida, já está em casa. Nenhum atirador foi preso.

Klayne Moura Teixeira de Souza, de 28 anos, mora há dois anos no Rio, onde faz residência médica no Hospital Municipal Miguel Couto, na região central. Dirigindo seu Honda Civic, ela ia até um posto do Detran situado no centro do Rio, mas se perdeu na Avenida Francisco Bicalho. Ela foi orientada pelo aplicativo de trânsito a entrar na Baixa do Sapateiro, região do complexo de favelas onde confrontos e tiroteios são constantes, para fazer um retorno.

Assim que entrou na favela, foi abordada por criminosos, que suspeitaram do carro com vidros escurecidos por insulfilm. Assustada, a médica tentou acelerar, mas o grupo começou a atirar. A vítima se apresentou como médica e o ataque cessou. Ela foi socorrida por funcionários de uma ONG, que a levaram ao Hospital Miguel Couto. Medicada, ela recebeu alta no final da tarde.

Correção

Numa versão inicial, corrigida durante a tarde, a polícia havia informado que Klayne prestava serviços voluntários dentro da favela - na verdade, as pessoas que a socorreram, funcionários de uma ONG, é que atuam dessa forma. Klayne é cearense e se formou em Medicina em 2013, no Centro Universitário Uninovafapi, em Teresina (PI).

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