SÃO PAULO

CUT derruba liminar e irá realizar ato do Dia do Trabalho na Paulista

Após audiência com as partes CUT e a prefeitura de São Paulo o juiz Alexandre David Malfatti decidiu que a central pode promover o ato político

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Publicado em 30/04/2017 às 16:20
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Após audiência com as partes – CUT e a prefeitura de São Paulo – o juiz Alexandre David Malfatti decidiu que a central pode promover o ato político - FOTO: Foto: Agência Brasil
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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) conseguiu neste domingo (30) derrubar parcialmente a liminar expedida nesse sábado (29) pelo juiz Emanuel Brandão Filho, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que proibia a entidade de promover ato em comemoração ao Dia do Trabalho, nesta segunda-feira (1º), na Avenida Paulista.

>>> Saiba o que disse Doria sobre o ato do Dia do Trabalho

Após audiência com as partes – CUT e a prefeitura de São Paulo – o juiz Alexandre David Malfatti decidiu que a central pode promover o ato político na Avenida Paulista, sem a realização de shows. Segundo o advogado da CUT, Vinicius Cascone, "a decisão teve com base a isonomia", já que outras entidades organizaram atos políticos no local.

Nesse sábado, o juiz Emanuel Brandão Filho havia expedido liminar proibindo a CUT de promover o ato em comemoração ao Dia do Trabalho na Avenida Paulista, e determinou multa de R$ 10 milhões caso a medida fosse desobedecia.

Ato

Em nota, a CUT informou que o ato ocorrerá a partir das 14h na Avenida Paulista e, na sequência, os manifestantes seguirão em caminhada até a Praça da República, onde ocorrerão apresentações de artistas.

João Doria

A Prefeitura de São Paulo manifestou, em nota, disposição em colaborar com a central na realização de evento na Praça da República. O prefeito João Doria (PSDB), argumentou neste domingo, que o veto à Central Única dos Trabalhadores (CUT) de realizar o ato de 1º de Maio na Avenida Paulista não foi uma decisão da prefeitura.

Segundo ele, o executivo só cumpriu uma determinação da Justiça assinada em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no governo Fernando Haddad.

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