Em resposta a ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras afirma que não há registro de assaltos, ataques ou ocorrências que tenham envolvido armas pesadas e rendição de vigilantes em refinarias na região amazônica.
O ofício foi motivado por reportagem do jornal O Estado de S. Paulo que relata ataque de piratas a refinarias e terminais de distribuição da Petrobras na Amazônia. Um dos alvos é a refinaria em Manaus (Reman), produtora de gasolina e óleo diesel que abastece a região.
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Segundo a Petrobras, os ataques a embarcações para roubo de cargas são comuns na Amazônia, mas que eles raramente envolvem ativos da companhia, e quando isso ocorre são relatados às autoridades.
A estatal informa que este ano houve dois registros de tentativa de furto de combustível na Refinaria Isaac Sabbá (Reman). "A Polícia Civil foi comunicada e foi feito boletim de ocorrência. As apurações internas não detectaram vazamentos ou qualquer tipo de dano ao meio ambiente", diz a Petrobras no comunicado. A estatal ressalta ainda que tem aumentado a vigilância e melhorou a articulação com as autoridades para proteger seus ativos.
Desmentido
Ainda de acordo com a companhia, não procedem os dados divulgados pela reportagem em relação ás perdas causadas pelos crimes. "Em 2016, a venda de gasolina e diesel na região Norte foi de cerca de 6,5 bilhões de litros segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Assim, é incoerente a estimativa de perda de 10 bilhões de litros por ano, pois isso representaria 1,5 vez o volume de combustível vendido na região ou 370% da produção anual da Reman", diz a Petrobras.