EDUCAÇÃO

Olimpíada de Linguística será aberta a todos os interessados

A edição deste ano abre a chance de participação de todos os interessados

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Publicado em 19/09/2017 às 13:48
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A edição deste ano abre a chance de participação de todos os interessados - FOTO: Foto: Reprodução
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Mais de 5 mil candidatos devem participar da primeira fase da 7ª edição da Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) que começa nesta quarta-feira (20), segundo a expectativa dos organizadores. Normalmente restrita a alunos com formação até o ensino médio, o torneio deste ano abre a chance de participação de todos os interessados.

A exemplo da edição anterior, a participação nessa primeira fase é online. Para isso, os interessados podem entrar na página da olimpíada na internet ou baixar o aplicativo no tablet ou em smartphones. 

Quem não se inscreveu ainda tem chance de se candidatar para o teste. O torneio prossegue até o próximo dia 24.

A primeira prova terá 24 questões a serem respondidas em três horas. Quem conseguir acertar dois terços estará, automaticamente, classificado para a segunda etapa que ocorrerá no dia 21 de outubro, quando o certame será presencial e em local próximo do candidato.

No segundo desafio, os concorrentes enfrentarão um teste que exigirá maior profundidade de raciocínio e textos mais longos para buscar, em quatro horas, as respostas à seis questões.

Sessenta classificados vão para a terceira etapa, prevista para abril de 2018, quando haverá a imersão de uma semana para a escolha de oito finalistas. Os finalistas poderão disputar a olimpíada internacional marcada para julho do próximo ano, em Praga, na República Tcheca.

Para o matemático Bruno L'Astorina, um dos organizadores da prova, essa é chance de o concorrente “atingir maior independência intelectual capacitando-se para habilidades que podem ser a busca de soluções de problemas enfrentados no mundo de hoje”.

Segundo ele, o teste envolve o raciocínio lógico, o conhecimento de ciências exatas, de humanas e passa por aspectos culturais e sociais que convergem entre si. Em sua avaliação, existe uma situação política e social no mundo, atualmente, que carece de pessoas com “abertura para observar e ouvir mais”.

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