O Estado Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública no Rio informou hoje (25) que o espaço aéreo na região da favela da Rocinha, na zona sul da cidade, “está controlado com restrições dinâmicas enquanto houver tropas na região, por razões de segurança”.
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De acordo com o Estado Maior Conjunto as Forças Armadas estão atuando em conjunto na Operação da Rocinha e, no total, foram empregados 950 militares e 14 blindados da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A Marinha do Brasil atua integrada às demais Forças no cerco à comunidade, incluindo áreas urbanas e de mata fechada.
FAB
A Força Aérea Brasileira (FAB) está atuando no cumprimento da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), desde a última sexta-feira (22) junto com as tropas do Exército e da Marinha, na favela da Rocinha, zona sul do Rio. A tropa foi acionada por volta das 11h30 da última sexta-feira (22) e às 11h 45 já estava fazendo o monitoramento das principais vias de acesso à comunidade.
Ao mesmo tempo em que a tropa atuava na Rocinha, uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) sobrevoou a região por 10h, enviando informações para o Comando Conjunto das Forças Armadas, que acompanha toda a operação.
Além do equipamento, um helicóptero também foi acionado para levar 32 soldados do Exército até o topo do morro, na região de mata fechada, em uma região de difícil acesso. Durante a madrugada de sábado (23) após troca de tiros, os militares apreenderam armas, carregadores e munições na mata. Quatro suspeitos foram presos durante a ação. No domingo (24), as tropas da Força Aérea Brasileira (FAB) continuaram monitorando as principais vias de acesso à comunidade. Ao todo, 130 homens de combate da FAB estão atuando na Rocinha e contam com aeronaves de prontidão.
Segurança no ar
Quando as tropas da Aeronáutica são acionadas e suas aeronaves entram em ação, como no caso da Rocinha, o efetivo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) também é acionado para garantir a segurança no céu. O espaço aéreo, numa área de 13 km, na região da Rocinha fica limitado, devido às ações de helicópteros da FAB, para um voo seguro na região, mas sem prejudicar o tráfego de aviões comercais.
De acordo com a FAB, “esta operação fica mais fácil pela característica única do Brasil de possuir um controle de tráfego aéreo integrado, proporcionando um controle total e efetivo de todo o espaço aéreo, a qualquer momento e em qualquer lugar do país”.