Preso desde a última quinta-feira no Rio, suspeito de comprar votos para que a cidade do Rio de Janeiro fosse escolhida a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, Carlos Arthur Nuzman, então presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), enviou na sexta-feira uma carta, confeccionada dentro da cadeia, à cúpula da entidade solicitando o seu afastamento do cargo.
Em seu site oficial, o COB convocou uma Assembleia Geral Extraordinária que será realizada nesta quarta-feira, na sede da entidade no Rio. Os itens a serem discutidos com representantes de confederações esportivas são a punição do Comitê Olímpico Internacional ao COB, que congelou a verba repassada à entidade brasileira, e a agora carta de afastamento de Carlos Arthur Nuzman.
Licença pode virar renúncia
É provável que a licença de Carlos Arthur Nuzman como presidente do COB evolua para uma renúncia. Desde que ele foi preso, o vice-presidente Paulo Wanderley Teixeira assumiu o comando da instituição e deve continuar no cargo por ora. O COI exigiu que o COB afastasse Nuzman de suas funções mesmo que a sua prisão seja temporária, de cinco dias, com possibilidade de ser mantida.
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Carlos Arthur Nuzman, que está detido no Rio, também perdeu outros dois cargos que tinha junto ao COI como membro honorário da instituição e como integrante do comitê que coordena os Jogos Olímpicos de 2020, que serão realizado em Tóquio, no Japão.