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Onze cães morrem carbonizados após homem atear fogo na casa da ex-namorada

A casa abrigava 41 cães, que eram mantidos por sua ex-namorada e também cuidadora dos animais

JC Online
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Publicado em 31/01/2018 às 8:59
Foto: Divulgação/Facebook
A casa abrigava 41 cães, que eram mantidos por sua ex-namorada e também cuidadora dos animais - FOTO: Foto: Divulgação/Facebook
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Inconformado com o término do relacionamento, um homem incendiou uma casa onde abrigava 41 cães que eram mantidos por sua ex-namorada e também cuidadora dos animais. No incêndio, onze animais morreram carbonizados e outros 30 conseguiram escapar das chamas. O caso aconteceu na última segunda-feira (29), em São Paulo. As informações são do portal G1.

Durante o momento do incêndio, Carla Viviana Hirsch, de 30 anos, estava na delegacia da Polícia Civil denunciando ameaças e agressões que havia sofrido do ex. O suspeito, Fernando Silva Ferreira, de 29 anos, foi preso horas depois no mesmo bairro após confessar o crime.

Na noite de domingo (28), o ex-namorado invadiu o imóvel e disse que a mataria se não voltasse com ele. Na manhã seguinte, a mulher decidiu denunciá-lo à polícia.

Incêndio

Quando Carla chegou o local, o Corpo de Bombeiros controlando as chamas, mas infelizmente o imóvel já estava destruído. A casa era de madeira e foi completamente destruída pelas chamas.

Parte dos cães salvos do incêndio estava num canil construído ao lado do imóvel incediado, que não foi atingido pelas chamas. Outros animais escaparam do fogo e fugiram para o mato.

Carla se considera protetora de animais desde os dez anos de idade. “Há seis anos, passei a me dedicar só a eles, meus anjos de patas. Os que morreram, estavam em casa porque são idosos, alguns são (eram) cegos, outros não têm dentes, e eu dava comida na boca”, contou.

Relacionamento

O namoro de Carla e Fernando durou um ano e decidiu romper após ser agredida e estuprada no último dia 1 de janeiro. “Ele fez barbárie comigo, me bateu e me pegou à força, me estuprou. Eu dei um basta, mas não achei que ele fosse fazer o que fez.”

“Decidi denunciar e fui à polícia. Ele achou que eu estava dormindo em casa, por isso pôs fogo. A intenção era me matar. Se ele sair (da prisão), vou ter de fugir, se não ele me mata”, afirmou a mulher.

A Polícia Civil pediu à Justiça medida protetiva em favor de Carla, impedindo que o ex-namorado se aproxime. O pedido chegou a encaminhado ao Judiciário e aguardava decisão. Carla perdeu também todos os móveis, eletrodomésticos e roupas e foi acolhida por uma vizinha.

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