Pedofilia

Doze homens são presos em SP em operação contra pornografia infantil

Entre os presos, 11 foram detidos por armazenamento de imagens e um por armazenamento e compartilhamento de imagens

Agência Brasil
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Publicado em 20/02/2018 às 20:19
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Entre os presos, 11 foram detidos por armazenamento de imagens e um por armazenamento e compartilhamento de imagens - FOTO: Foto: Agência Brasil
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Doze homens entre 20 e 60 anos de idade foram presos nesta terça-feira (20) em uma ação da Polícia Civil contra exploração sexual de crianças e pornografia infantil em São Paulo. Os mandados foram cumpridos na capital e em cidades da região metropolitana.

Entre os presos, 11 foram detidos por armazenamento de imagens e um por armazenamento e compartilhamento de imagens. A maior parte dos flagrados por armazenamento de pornografia infantil pagou a fiança e foi solta, mas poderá responder a processo.

Já o crime de compartilhamento de imagem, ou seja, quando a pessoa passa ou transmite a outra fotos ou vídeos de pornografia infantil pela internet, tem pena maior, não tem possibilidade de fiança. A polícia vai apurar se houve contato físico entre os presos e as crianças que aparecem nas imagens encontradas com eles.

Apreensão

Segundo a delegada e diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Elisabete Sato, durante a operação, chamada de Guardiões da Infância, foram apreendidos “vários materiais pornográficos, entre eles, 22 CPUs, 15 notebooks, 31 HDs, 34 pen-drives, 68 CDs, um videogame, 10 celulares e mais dois roteadores”.

“A polícia vem, incansavelmente, efetuando seu trabalho no combate a esse tipo de crime que nós todos consideramos repugnante”, disse. “Eu, particularmente, fico extremamente condoída e chocada de estarmos em 2018 e saber que muitos ainda têm prazer sexual com crianças, principalmente bebês. O alerta que fazemos aos pais é que percebam seus filhos. Hoje todos trabalham e ninguém percebe os filhos. As vezes somos negligentes na nossa própria casa”, acrescentou.

A delegada Kelly Cristina Andrade, da Divisão de Proteção à Pessoa do DHPP, disse que nenhum dos presos tinha passagem pela polícia e que eles também não tinham conexão entre si. A investigação, segundo ela, teve início em dezembro.

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