Os moradores da favela da Rocinha relataram pelas redes sociais a ocorrência de um forte tiroteio já no início da manhã deste sábado, 24, além de falta de luz em alguns pontos da comunidade. Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto com criminosos quando faziam patrulhamento de rotina.
De acordo com a assessoria da PM, os policiais patrulhavam a Rocinha, favela ocupada permanentemente desde setembro de 2017, quando criminosos armados atiraram contra as equipes. Sete pessoas morreram durante o tiroteio. As vítimas chegaram a ser levadas para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiram. Nenhum policial foi ferido durante a operação. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
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Houve confronto na Rua 2 e na localidade "Roupa Suja". Após cessar a situação, seis criminosos feridos foram encontrados e socorridos ao Hospital Municipal Miguel Couto e com eles foram apreendidos um fuzil, seis pistolas e duas granadas. "O Grupamento Aeromóvel (GAM) realiza monitoramento aéreo na região e o cerco está reforçado", informou a assessoria.
Nas redes sociais, moradores lamentavam mais uma dia de violência na favela: "Infelizmente o dia começa 'normal'", disse conformado um morador em uma rede social. "Que nenhum inocente seja morto, porque só por Deus mesmo, sábado às 6 horas da manhã acordar desse jeito", lamentou outra moradora em uma das páginas da comunidade.
"Estava vindo do trabalho agora tive que me jogar no chão da van junto com o motorista (...)na rua, os policiais dando tiro, sensação ruim meu Deus", informou outra.
Morte de soldado
Alguns comentários citavam a morte de um soldado na região, no dia 21 de março, que, segundo alguns moradores, teria sido o motivo da incursão dos PMs neste sábado, em busca dos responsáveis pelo assassinato. A PM porém não confirmou esta especulação.