SEGURANÇA

Governo federal oferece ajuda ao Pará depois de mortes em presídio

Uma tentativa de fuga resultou na morte de 21 pessoas Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III, em Santa Izabel, nessa terça-feira (10)

Estadão Conteúdo
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Publicado em 11/04/2018 às 23:25
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Uma tentativa de fuga resultou na morte de 21 pessoas Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III, em Santa Izabel, nessa terça-feira (10) - FOTO: Foto: Divulgação/Susipe
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Mais de 24 horas depois da tentativa de fuga que deixou 21 mortos em um presídio na região metropolitana de Belém, o Ministério da Segurança Pública distribuiu nota, na noite desta quarta-feira (11) informando que o governo federal colocou a Polícia Federal e a Força Nacional à disposição do governo do Pará.

A nota diz ainda que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, fez a oferta ao governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), durante um telefonema. O presidente Michel Temer ainda não se pronunciou sobre o ocorrido no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III, de Santa Izabel do Pará, apesar de ter adotado a segurança pública como uma de suas bandeiras desde a intervenção federal na segurança no Rio de Janeiro, em 16 de fevereiro.

Temer e Jungmann discutiram violência no Pará

No final da tarde desta quarta-feira, Temer e Jungmann se reuniram no Planalto para discutir a violência no Pará. Fontes do governo destacaram que as investigações e tratativas decorrentes do episódio no Pará estão sendo acompanhadas pela esfera estadual. De acordo com auxiliares do presidente, por não se tratar de um crime federal e ainda não ter sido registrada nenhuma solicitação de ajuda por parte do governador e nem da Justiça estadual, não há o que o governo federal possa fazer.

No mês passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou relatório alertando sobre risco de fuga na unidade onde ocorreram as mortes. Entre os problemas de segurança, o órgão apontou "facilidade de resgate com apoio externo", áreas de "vulnerabilidade" apenas com alambrado e "suspeita da articulação de internos com outras casas penais".

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