Desabamento

Bombeiros dizem que 29 pessoas continuam desaparecidas após incêndio no Centro de SP

A estimativa de desaparecidos foi atualizada depois que o serviço de assistência social da Prefeitura conseguiu localizar mais sem-teto que estavam cadastrados como moradores do prédio ocupado

Agência Estado
Cadastrado por
Agência Estado
Publicado em 02/05/2018 às 8:45
Foto: AFP
FOTO: Foto: AFP
Leitura:

O Corpo de Bombeiros reduziu de 44 para 29 o número de possíveis vítimas que ainda não foram localizadas após desabamento do prédio na madrugada dessa última terça-feira (1°) no Largo do Paiçandu, no centro de São Paulo. Oficialmente, a equipe só tem certeza de uma vítima, um homem que estava sendo resgatado do incêndio na hora da queda do edifício.

Foto: Evaristo Sá/AFP
- Foto: Evaristo Sá/AFP
Foto: Evaristo Sá/AFP
- Foto: Evaristo Sá/AFP
Foto: Evaristo Sá/AFP
- Foto: Evaristo Sá/AFP
Foto: Evaristo Sá/AFP
- Foto: Evaristo Sá/AFP
Foto: Evaristo Sá/AFP
- Foto: Evaristo Sá/AFP
Foto: Evaristo Sá/AFP
- Foto: Evaristo Sá/AFP
Foto: Nelson Almeida/AFP
- Foto: Nelson Almeida/AFP
Foto: Nelson Almeida/AFP
- Foto: Nelson Almeida/AFP
Foto: Nelson Almeida/AFP
- Foto: Nelson Almeida/AFP
Foto: Nelson Almeida/AFP
- Foto: Nelson Almeida/AFP
Foto: Nelson Almeida/AFP
- Foto: Nelson Almeida/AFP
Foto: Nelson Almeida/AFP
- Foto: Nelson Almeida/AFP
Foto: Nelson Almeida/AFP
- Foto: Nelson Almeida/AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP

 

A estimativa de desaparecidos foi atualizada depois que o serviço de assistência social da Prefeitura conseguiu localizar mais sem-teto que estavam cadastrados como moradores do prédio ocupado no centro. Os dados da administração municipal revelam que haviam 317 pessoas que viviam no local consumido por um incêndio até desabar.

"Nós tivemos um número de 44 desaparecidos. Há algum tempo recebemos informações das assistentes sociais de que o número poderia ter sido reduzido para 29 pessoas que ainda não foram localizadas. Então são 29 pessoas que teoricamente estavam cadastradas ou pertenciam a essa edificação mas que eles não conseguiram localizar", afirmou o major Max Alexandre Schroeder.

Resgate

Além do homem que estava sendo resgatado no momento do desabamento, identificado como Ricardo, moradores da ocupação disseram que uma mulher chamado Selma não teria conseguido sair do prédio com seus dois filhos gêmeos de oito anos de idade. "Todo mundo conhecia a Selma, lutadora como a gente. Ela morava no oitavo andar e não conseguiu sair", contou o desempregado Cosme Aleixo da Silva, de 54 anos.

 

Segundo os Bombeiros, 75 homens e mulheres da equipe de resgate trabalham na madrugada desta quarta-feira (2) para tentar salvar alguém com vida dos escombros. O major Schroeder afirmou que os agentes estão usando equipamentos menores como britadeiras para retirar as estruturas e só depois de 48 horas da tragédia, quando a chance de encontrar alguém com vida é quase nula, que eles usaram máquinas pesadas como retroescavadeiras.

Últimas notícias