Migrantes

Mais de 100 venezuelanos são transferidos para quatro cidades

As cidades são Caicó, no Rio Grande no Norte, Rio de Janeiro, Guarulhos, em São Paulo e Brasília

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Publicado em 03/10/2018 às 10:32
Marcelo Camargo/Agência Brasil
As cidades são Caicó, no Rio Grande no Norte, Rio de Janeiro, Guarulhos, em São Paulo e Brasília - FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Mais um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou nesta quarta-feira (3) do aeroporto de Boa Vista, em Roraima, com mais de 100 venezuelanos que serão transferidos para Caicó (RN), o Rio de Janeiro (RJ), Guarulhos (SP) e Brasília (DF). O primeiro grupo (60 venezuelanos) chega ao Rio Grande do Norte às 12h50 e será encaminhado para um abrigo Aldeias Infantis SOS.

O Boeing 767 segue para o Rio de Janeiro com mais 16 pessoas e, em uma aeronave menor, 40 venezuelanos serão levados a São Paulo. Outros sete desembarcam em Brasília por volta das 21h30. Esse grupo que chega à capital é formado por pessoas que já têm família na cidade e não dependem de auxílio de abrigos para se integrar à sociedade local.

Com mais essa fase do programa de interiorização, iniciado este ano para ajudar pessoas que pedem refúgio e residência no país, 2.451 venezuelanos já foram transferidos para outras cidades brasileiras, segundo as contas do governo. A adesão é voluntária e quem manifesta interesse em participar recebe vacinas, passa por exames de saúde e tem a documentação regularizada, com a emissão de CPF e Carteira de Trabalho.

ONU

Equipes do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) identifica os interessados e o perfil das vagas disponíveis nas cidades que manifestam condições para abrigo, além de apoiar a melhoria da infraestrutura desses locais. A Agência da ONU para as Migrações (OIM) orienta os migrantes. O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) trabalham na conscientização das pessoas e mobilização do setor privado para absorver a mão de obra refugiada.

Além dessas ações, as autoridades locais e a coordenação dos abrigos se organizam com integrantes do governo federal para garantir atendimento de saúde, matrícula de crianças em escolas, ensino da Língua Portuguesa e cursos profissionalizantes para essas pessoas.

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