O empresário e cantor Miguel Piñera, irmão do presidente chileno Sebastián Piñera, negou ter agredido sua ex-mulher, Belén Hidalgo, que o acusou de violência doméstica e consumo de álcool e drogas em um pedido de divórcio que apresentou na quinta-feira.
"É absolutamente falso que alguma vez eu tenha atentado contra a vida de minha cônjuge ou que a tenha maltratado física ou psicologicamente", indica a declaração de Piñera, incluída em um pedido reconvencional que apresentou perante um tribunal chileno na quinta-feira, e que foi divulgado por meios de comunicação locais.
Hidalgo, uma modelo argentina, acusou Piñera de tê-la agredido e ameaçado de morte, em um pedido de divórcio que apresentou em 2011 perante a justiça chilena e que pôs fim a sete anos de casamento.
O irmão do presidente, por sua vez, afirmou que Hidalgo sofre de "um transtorno bipolar, que a atinge desde a infância, passando à irritabilidade extrema em minutos".
No entanto, Piñera admitiu ter tido no ano passado "um problema com consumo de drogas e de álcool" por supostos atos de fidelidade revelados por sua ex-mulher, e que o levaram a se internar em uma clínica para se tratar de uma profunda depressão.
Em agosto de 2010, um tribunal condenou Piñera a pagar 11.500 dólares de multa e 50 horas de trabalho comunitário por causar um acidente quando estava embriagado.