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Brasileiro é condenado por matar família nos EUA

José Carlos Oliveira Coutinho foi considerado culpado em três acusações de assassinato de uma família brasileira em 2009

da Agência Estado
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Publicado em 05/10/2012 às 20:58
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Um segundo homem acusado pela morte de uma família brasileira no Nebraska em 2009 foi condenado por assassinato nesta sexta-feira (5) informou o canal regional de notícias KETV de Omaha, Estado de Nebraska. O também brasileiro José Carlos Oliveira Coutinho foi considerado culpado em três acusações de assassinato em primeiro grau e em uma acusação de roubo. Ele foi condenado por ter matado Vanderlei, Jacqueline e Christopher Szczepanik, uma família de missionários da igreja Assembleia de Deus. Tatiane Klein, a filha mais velha do casal Szczepanik, estava no tribunal e comemorou a condenação de Coutinho. Ela disse que planeja ficar nos Estados Unidos até que o terceiro acusado pela morte dos seus pais, Elias Lourenço Batista, seja extraditado do Brasil aos EUA e julgado.

Funcionários do condado de Douglas, em Nebraska, disseram que trabalham com o Departamento de Estado do governo dos EUA para que Lourenço Batista seja extraditado aos EUA. O primeiro brasileiro acusado pela morte da família, Valdeir Gonçalves Santos, fez acordo com a promotoria e foi condenado pelos assassinatos no ano passado. Ele testemunhou contra Oliveira Coutinho e Lourenço Batista, devendo receber em troca uma pena mais leve, de até 20 anos de prisão.

A sentença de Coutinho será divulgada posteriormente, mas ele pode ser sentenciado à prisão perpétua ou à morte, uma vez que o Estado do Nebraska aplica a pena de morte por injeção letal. Coutinho foi considerado o mentor dos assassinatos. Vanderlei, de 43 anos, foi espancado até a morte, enquanto Jacqueline, sua esposa também com 43 anos, e seu filho Christopher, de 7 anos, foram estrangulados.

O trio de brasileiros foi acusado de assassinar a família Szczepanik em dezembro de 2009 e jogar os corpos no rio Missouri. Eles foram acusados em maio de 2010, após terem gastado milhares de dólares com cartões de crédito das vítimas.

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