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Sudão diz que não fechará oleoduto do Sudão do Sul

Em um movimento surpreendente, no início de junho o Sudão deu às companhias de petróleo 60 dias para parar de transportar a produção do Sudão do Sul

da Agência Estado
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Publicado em 07/07/2013 às 17:19
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O Sudão não vai fechar um oleoduto que transporta petróleo do Sudão do Sul para exportação, depois de as duas partes concordarem na semana passada em reduzir as tensões entre elas, afirmou Rabbie Abdelatti Ebaid, integrante do Congresso Nacional sudanês. "As duas partes agora concordaram em interromper as hostilidades", disse.

Em um movimento surpreendente, no início de junho o Sudão deu às companhias de petróleo 60 dias para parar de transportar a produção do Sudão do Sul. A ordem foi dada depois de o presidente Omar al-Bashir alertar o governo do sul a não apoiar os rebeldes do norte. O Sudão do Sul nega que apoie o insurgentes da fronteira e, em troca, acusou o outro país de ajudar os rebeldes em seu território.

No entanto, Ebaid afirmou que os dois lados concordaram em deixar um painel da União Africana tratar das acusações. O Sudão do Sul se tornou independente há dois anos e ficou com a maior parte dos 470 mil barris diários de produção de petróleo que pertencia ao Sudão, mas os oleodutos e o terminal de exportação no litoral do Mar Vermelho permaneceram controlados pelo país do norte.

Apesar da sinalização de menor tensão entre os dois governos, um funcionário do grupo de ajuda World Vision morreu neste domingo em decorrência de ferimentos provavelmente causados pela detonação de uma granada durante um combate em Darfur na semana passada, segundo fontes de organizações humanitárias. Outro funcionário do grupo havia morrido na cidade de Nyala na quinta-feira.

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