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Arqueólogos espanhóis descobrem múmia de 3.600 anos no Egito

O sarcófago, de dois metros de comprimento e 50 centímetros de largura, data da dinastia XVII, por volta do ano 1.600 a.C.

Da AFP
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Publicado em 13/02/2014 às 19:05
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Uma equipe de arqueólogos espanhóis descobriu em Luxor uma múmia de 3.600 anos de antiguidade no interior de um sarcófago decorado com desenhos de penas, anunciou nesta quinta-feira (13) o ministério egípcio de Antiguidades.

O sarcófago, de dois metros de comprimento e 50 centímetros de largura, data da dinastia XVII, por volta do ano 1.600 a.C., explicou o diretor do departamento faraônico do ministério, Ali el Asfar. Segundo um comunicado, está em bom estado de conservação e mantém suas cores vivas. "Pode pertencer a um homem de Estado importante, segundo as análises preliminares do sarcófago e de suas inscrições", acrescentou.

O ministro de Antiguidades, Mohamed Ibrahim, destacou a excepcional descoberta de um sarcófago decorado com desenhos de penas.

Os desenhos simbolizam Maat, a deusa egípcia da Justiça, encarregada de pesar os corações dos mortos junto a uma pena para determinar seu status no além.

A descoberta foi feita perto de um túmulo pertencente ao gerente do armazém da rainha Hatshepsut, membro da dinastia XVIII e que reinou no Egito de 1502 a 1482 antes de Cristo.

A equipe espanhola, que trabalha no Luxor há 13 anos, descobriu no ano passado um sarcófago de madeira de um menino de cinco anos, que data da dinastia XVII.

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