Catorze mil galões de combustível foram evacuados de um navio encalhado desde a última sexta-feira (9) nas águas das ilhas Galápagos, no Equador, que fazem parte do Patrimônio Natural da Humanidade, sem que tenha sido registrado dano ambiental, informaram autoridades neste domingo.
Especialistas retiravam neste domingo 5.000 galões de diesel que ainda estão nos depósitos do navio de carga, de bandeira equatoriana, informou o Comitê de Operações de Emergência (COE). Na sexta-feira, o Parque Nacional Galápagos (PNG) informou que se "coordenam ações para elaborar um plano de contingência diante da possibilidade de que o casco sofresse uma fissura que permita a saída dos 16 mil galões de diesel que leva em suas boias".
O risco ambiental "é latente, mas mínimo", disse no domingo à AFP o diretor do PNG, Arturo Izurieta. Na terça-feira chegará ao arquipélago, situado a 1.000 km da costa equatoriana, um rebocador para a "manobra de desencalhe do navio", segundo o COE, que integra o PNG.
A embarcação encalhou na madrugada de sexta-feira na costa da ilha San Cristóbal, na saída da Baía Naufrágio, sem deixar vítimas. Uma inspeção no casco do navio permitiu "confirmar que a parte que está sobre as rochas está longe das boias de armazenamento de combustível, razão pela qual por enquanto não representa risco ambiental", destacou, então, o PNG.
A região abriga flora e fauna única no mundo e serviu de laboratório natural para o cientista inglês Charles Darwin, autor da teoria da evolução das espécies. Seu nome provém das gigantescas tartarugas Galápagos.
