Rússia

Líderes do G-7 estão preocupados com ações da Rússia

O comunicado cita o a queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, em território ucraniano, que deixou quase 300 mortos, e exige uma ''rápida, completa, desobstruída e transparente investigação internacional sobre o caso''

Carolina Sá Leitão
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Carolina Sá Leitão
Publicado em 30/07/2014 às 19:18
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Os líderes de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e Comissão Europeia afirmaram estar gravemente preocupados com as contínuas ações da Rússia para minar a soberania, a integridade territorial e a independência da Ucrânia.

"Nós mais uma vez condenamos a anexação ilegal da Crimeia pela Rússia e as ações para desestabilizar o leste da Ucrânia", disseram os líderes do G-7 em um comunicado publicado no site da Casa Branca. "Essas ações são inaceitáveis e violam as leis internacionais", acrescenta o documento.

O comunicado cita o a queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, em território ucraniano, que deixou quase 300 mortos, e exige uma "rápida, completa, desobstruída e transparente investigação internacional sobre o caso". "Nós pedimos que todos os lados estabeleçam, mantenham e respeitem inteiramente um cessar-fogo no local e no entorno da queda, conforme solicitado pelo Conselho de Segurança da ONU."

Segundo os líderes do G-7, esse "terrível evento" deveria ter sido um divisor de águas no conflito e levado a Rússia a suspender o apoio aos grupos armados na Ucrânia, o que não aconteceu. "Nós pedimos que a Rússia use sua influência sobre os grupos separatistas e garanta um controle eficiente da fronteira incluindo observadores da OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa)", diz o documento.

Os líderes do G-7 afirmam também que a Rússia ainda tem a oportunidade de escolher o caminho da redução da violência, que levaria à retirada das sanções ao país anunciadas pela União Europeia e pelos EUA nesta semana. Por outro lado, "se isso não for feito, nós permanecemos prontos para intensificar ainda mais os custos de suas ações hostis", conclui o comunicado.

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