Drogas

Eleitores do Oregon legalizam uso recreativo da maconha

Estado se juntará ao Colorado e ao estado de Washington, onde o uso recreativo da erva já havia sido aprovado há dois anos

Danilo Galindo
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Danilo Galindo
Publicado em 05/11/2014 às 11:23
Foto: LLUIS GENE / AFP
Estado se juntará ao Colorado e ao estado de Washington, onde o uso recreativo da erva já havia sido aprovado há dois anos - FOTO: Foto: LLUIS GENE / AFP
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A maioria do eleitorado do estado do Oregon e da capital dos Estados Unidos decidiu optar pela legalização do uso recreativo da maconha nas eleições deste ano. Ao irem às urnas, os americanos de diversos estados não escolheram apenas seus representantes para o Congresso e o governo local, mas também tiveram de opinar sobre temas relativos ao aborto e o aumento do salário mínimo, dentre outras questões.

Com a decisão dos eleitores, o Oregon se juntará ao Colorado e ao estado de Washington, onde o uso recreativo da erva já havia sido aprovado há dois anos. A capital do país também seguirá o mesmo caminho, caso o Congresso decida não anular a medida. O Alaska também votou se aprova ou não a legalização, mas ainda não há um resultado final dos votos. Até o momento, contudo, a liberação do uso recreativo está em vantagem.

Os eleitores da Flórida votaram a respeito de uma medida que permitiria o uso da maconha para fins medicinais, mas ela não deve ser aprovada. Resultados quase finais da apuração indicavam que 57% dos cidadãos que participaram da consulta eram favoráveis à mudança na regra, pouco abaixo dos 60% necessários para a implementação.

Em relação ao aborto, os eleitores do Colorado e da Dakota do Norte rejeitaram mudanças que poderiam levar à proibição da prática. No primeiro estado, a norma acrescentaria a expressão "seres humanos não nascidos" ao código criminal, enquanto na Dakota do Norte a Constituição estadual iria declarar reconhecimento e proteção do "direito inalienável à vida de todos os seres humanos em cada estágio de desenvolvimento". No Tennessee, por outro lado, os eleitores aprovaram uma medida que dará aos deputados estaduais mais poderes para regular o aborto.

Dentre outras questões, o Alaska, Arkansas, Nebraska e Dakota do Sul decidiram aprovar o aumento do salário mínimo. A decisão deve preocupar os representantes republicanos, que barraram o aumento da renda mínima nacional no Congresso, já que os estados são reduto tradicional de seu partido.

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