Refugiados

Fotógrafo brasileiro Mauricio Lima é premiado com o Pulitzer 2016

Prêmios Pulitzer, dos mais prestigiosos do jornalismo e da literatura, são entregues desde 1917

Da AFP
Cadastrado por
Da AFP
Publicado em 18/04/2016 às 21:31
Foto: Mauricio Lima/ The New York Times/The Pulitzer Prize
Prêmios Pulitzer, dos mais prestigiosos do jornalismo e da literatura, são entregues desde 1917 - FOTO: Foto: Mauricio Lima/ The New York Times/The Pulitzer Prize
Leitura:

O fotógrafo brasileiro Mauricio Lima, do jornal The New York Times, ganhou nesta segunda-feira, juntamente com outros três colegas, o Prêmio Pulitzer 2016 na categoria de fotografia de notícias por sua cobertura sobre a crise dos refugiados, anunciaram os organizadores.

Os Prêmios Pulitzer, dos mais prestigiosos do jornalismo e da literatura, são entregues desde 1917. O anúncio foi feito durante uma cerimônia na Universidade de Columbia, em Nova York.

Lima, de 40 anos, que trabalhou como fotógrafo da Agence France-Presse (AFP), foi premiado juntamente com seus colegas Sergey Ponomarev, Tyler Hicks e Daniel Etter, também do New York Times, pela cobertura da crise dos refugiados da Síria, do Iraque e do Afeganistão, que fogem dos conflitos e da violência em seus países rumo à Europa.

O prêmio foi compartilhado com a equipe da agência Thomson Reuters, contemplado pelo trabalho sobre o mesmo tema.

Junto à crise dos refugiados, a edição de 2016 dos Pulitzer premiou o trabalho de jornalistas e fotógrafos na cobertura dos conflitos no Afeganistão e na Síria e o surgimento do grupo extremista Estado Islâmico (EI), além de temáticas americanas de alcance internacional.

Alissa Rubin, também do New York Times, obteve o prêmio de cobertura internacional por seus artigos sobre mulheres afegãs.

O jornal Los Angeles Times venceu na categoria notícias por sua cobertura do massacre de San Bernardino (Califórnia), onde Syed Farook e sua esposa, Tashfeen Malik, assassinaram 14 pessoas em 2 de dezembro passado, antes de serem mortos pela polícia.

O prêmio ao livro de não ficção foi para Joby Warrick por "Black Flags: The Rise of ISIS" ("Bandeiras negras: a ascensão do EI"), sobre a situação no Iraque e o crescimento do grupo extremista.

A agência de notícias americana Associated Press (AP) foi premiada pelo jornalismo de serviço público, ao investigar os abusos trabalhistas vinculados ao abastecimento de mariscos em seu país, o que levou à libertação de 2.000 escravos.

Na categoria cobertura nacional nos Estados Unidos, o prêmio foi para a equipe do jornal The Washington Post por seu trabalho sobre a frequência e porque a polícia mata.

À margem das categorias de imprensa, o prêmio Pulitzer de ficção foi concedido ao vietnamita-americano Viet Thanh Nguyen pelo romance "The Sympathizer".

O prêmio à melhor peça de teatro foi para o nova-iorquino filho de porto-riquenhos Lin-Manuel Miranda por "Hamilton", sobre um dos pais fundadores dos Estados Unidos.

Últimas notícias