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Dois suspeitos dos atentados de novembro em Paris são indiciados e presos

Os dois homens haviam sido detidos em dezembro em um centro de refugiados na Áustria e eram alvos de uma ordem de prisão europeia emitida pela França

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Publicado em 29/07/2016 às 17:46
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Os dois homens haviam sido detidos em dezembro em um centro de refugiados na Áustria e eram alvos de uma ordem de prisão europeia emitida pela França - FOTO: Foto: FRANCOIS GUILLOT / AFP
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Dois homens entregues pela Áustria nesta sexta-feira à França, suspeitos de tentar participar nos atentados de 13 de novembro em Paris, foram indiciados e presos, indicou à AFP uma fonte judiciária. 

Adel Haddadi, um argelino de 29 anos, e Mohamad Usman, um paquistanês de 35 anos, foram indiciados por "associação terrorista", informou a fonte.

Os dois homens haviam sido detidos em dezembro em um centro de refugiados na Áustria e eram alvos de uma ordem de prisão europeia emitida pela França.

Na série de ataques de 13 de novembro, 130 pessoas foram mortas.

De acordo com uma fonte próxima à investigação na França, Adel Haddadi "deveria participar dos massacres de Paris". Ele havia desembarcado na ilha grega de Leros em 3 de outubro, se escondendo entre os refugiados da Síria, junto com Mohammad Usman e dois iraquianos, não identificados, que se explodiram perto do Stade de France em Saint -Denis na noite de 13 de novembro.

Em Leros, os futuros suicidas passaram pelos controles sem problemas, mas a polícia grega descobriu que os passaportes de Haddadi e Usman eram falsos e os dois foram detidos. Eles foram mantidos em detenção até 28 de outubro, quando seguiram para a Áustria, onde ficaram hospedados em um centro de acolhimento para requerentes de asilo.

O suspeito argelino se juntou ao Estado Islâmico (EI) em fevereiro de 2015 e o paquistanês é descrito como um especialista em explosivos para dois grupos extremistas paquistaneses considerados próximos da Al-Qaeda.

Depois de sua prisão na Áustria, Haddadi disse aos investigadores que queria ir para a França para "uma missão", segundo um comunicado que a AFP obteve acesso.

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