Uma proposta de resolução elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU) exige que todos os lados em conflito no Iêmen honrem o cessar-fogo firmado em abril e retomem as negociações de paz.
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O esboço da resolução solicita também a realização de investigações transparentes e oportunas sobre violações do direito internacional humanitário e dos direitos humanos, além de apontar os responsáveis pelos crimes.
O embaixador do Reino Unido, Matthew Rycroft, afirmou que espera que o esboço seja encaminhado para o Conselho de Segurança "nos próximos dias". O enviado especial da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, elaborou um roteiro que abrange questões políticas e de segurança, mas que foi imediatamente rejeitado pelo presidente do Iêmen, Abed-Rabbo Mansour Hadi.
"Esperamos que ele agora o receba e se envolva nisso de boa fé", disse Rycroft ao Conselho durante uma reunião sobre o Iêmen na segunda-feira, acrescentando que todas as partes deveriam "voltar às negociações com base no roteiro e num espírito de compromisso"
Guerra Civil
O Iêmen, na extremidade sul da Península Arábica, experimenta uma guerra civil desde setembro de 2014, quando os rebeldes xiitas Houthis atacaram a capital Sanaa e derrubaram o governo de Hadi. Em março de 2015, uma coalizão de países árabes iniciou uma campanha militar contra as forças Houthis, dizendo que sua missão serviu em parte como um contrapeso à influência do Irã com os Houthis.