Seis pessoas estavam detidas nesta terça-feira (20) no âmbito da investigação sobre a morte do embaixador russo na Turquia, assassinado na segunda-feira por um policial turco em uma galeria de arte de Ancara.
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As seis pessoas, próximas ao assassino, foram detidas em Aydin, cidade do oeste da Turquia, de onde era proveniente o policial Mevlut Mert Altintas, autor dos disparos, indicou a agência de notícias Dogan.
Na segunda-feira (20), Mert Altintas, de 22 anos, matou com vários tiros o embaixador russo Andrei Karlov no momento em que inaugurava uma exposição de fotos, um assassinato filmado pelas câmeras que cobriam o evento.
Mert Altintas, que não estava de serviço, entrou na galeria de arte depois de mostrar sua carteira da polícia e após os serviços de segurança da galeria detectarem que portava uma arma, indicou o jornal Sabah.
O policial, que permaneceu atrás do embaixador na típica posição de proteção, sacou rapidamente sua arma e matou o diplomata com vários tiros nas costas.
Após o assassinato, o policial gritou "Deus é grande" e afirmou que sua ação era uma vingança pela cidade de Aleppo, reconquistada pelo exército sírio com o apoio da Rússia.
Assassino do embaixador morreu em um tiroteio com as forças especiais
Posteriormente, o assassino do embaixador morreu em um tiroteio com as forças especiais de intervenção da polícia turca.
Mevlüt Mert Altintas pode estar vinculado ao pregador Fethullah Gulen, acusado de ter organizado o golpe de Estado frustrado de 15 de julho, segundo vários meios de comunicação.
Esta hipótese havia sido cogitada na segunda-feira pelo prefeito de Ancara, Melih Gökçe.
Gulen, que vive exilado nos Estados Unidos e que nega as acusações de que esteve envolvido no golpe de julho, declarou que sentia uma "profunda tristeza" pelo assassinato do embaixador russo.