TURQUIA

Seis detidos em investigação por assassinato de embaixador russo

Mert Altintas matou com vários tiros o embaixador russo Andrei Karlov no momento em que inaugurava uma exposição de fotos

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Publicado em 20/12/2016 às 7:02
Foto: YAVUZ ALATAN / SOZCU DAILY / AFP
Mert Altintas matou com vários tiros o embaixador russo Andrei Karlov no momento em que inaugurava uma exposição de fotos - FOTO: Foto: YAVUZ ALATAN / SOZCU DAILY / AFP
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Seis pessoas estavam detidas nesta terça-feira (20) no âmbito da investigação sobre a morte do embaixador russo na Turquia, assassinado na segunda-feira por um policial turco em uma galeria de arte de Ancara.

As seis pessoas, próximas ao assassino, foram detidas em Aydin, cidade do oeste da Turquia, de onde era proveniente o policial Mevlut Mert Altintas, autor dos disparos, indicou a agência de notícias Dogan.

Na segunda-feira (20), Mert Altintas, de 22 anos, matou com vários tiros o embaixador russo Andrei Karlov no momento em que inaugurava uma exposição de fotos, um assassinato filmado pelas câmeras que cobriam o evento.

Mert Altintas, que não estava de serviço, entrou na galeria de arte depois de mostrar sua carteira da polícia e após os serviços de segurança da galeria detectarem que portava uma arma, indicou o jornal Sabah.

O policial, que permaneceu atrás do embaixador na típica posição de proteção, sacou rapidamente sua arma e matou o diplomata com vários tiros nas costas.

Após o assassinato, o policial gritou "Deus é grande" e afirmou que sua ação era uma vingança pela cidade de Aleppo, reconquistada pelo exército sírio com o apoio da Rússia.

Assassino do embaixador morreu em um tiroteio com as forças especiais

Posteriormente, o assassino do embaixador morreu em um tiroteio com as forças especiais de intervenção da polícia turca.

Mevlüt Mert Altintas pode estar vinculado ao pregador Fethullah Gulen, acusado de ter organizado o golpe de Estado frustrado de 15 de julho, segundo vários meios de comunicação.

Esta hipótese havia sido cogitada na segunda-feira pelo prefeito de Ancara, Melih Gökçe.

Gulen, que vive exilado nos Estados Unidos e que nega as acusações de que esteve envolvido no golpe de julho, declarou que sentia uma "profunda tristeza" pelo assassinato do embaixador russo.

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