ALEMANHA

Merkel promete examinar políticas para suspeitos após ataque em Berlim

Segundo a chanceler alemã, Angela Merkel, alemã disse que o governo irá rapidamente chegar a um acordo e implementar as mudanças necessárias nas leis e na política

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Publicado em 23/12/2016 às 16:18
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Segundo a chanceler alemã, Angela Merkel, alemã disse que o governo irá rapidamente chegar a um acordo e implementar as mudanças necessárias nas leis e na política - FOTO: Foto: Tobias SCHWARZ / AFP
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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, prometeu nesta sexta-feira (23) realizar uma revisão urgente da maneira como o país lida com suspeitos, após um ataque contra uma feira natalina em Berlim. Segundo ela, o governo está pronto a mudar diretrizes, dependendo das conclusões.

Merkel falou horas após a polícia italiana matar a tiros Anis Amri, tunisiano de 24 anos apontado como responsável pelo ataque com um caminhão na segunda-feira em Berlim, que deixou 12 mortos A chanceler tem sido criticada pelo fato de que autoridades alemãs perderam a chance de parar o homem antes de ele cometer o ataque. "O caso de Amri traz uma série de questões, não apenas sobre o fato em si mas também sobre o tempo em que eles veio à Alemanha em julho de 2015", disse Merkel. "Nós agora examinaremos com urgência em que grau as práticas estatais precisam ser alteradas."

Deportações

A líder alemã disse que o governo irá rapidamente chegar a um acordo e implementar as mudanças necessárias nas leis e na política. Nos últimos meses, Merkel já havia prometido acelerar as deportações para os que não obtêm o status de refugiado.

Amri deveria ter sido deportado, já que o pedido dele de asilo foi rejeitado em junho pela Alemanha. Ele não tinha, porém, um passaporte válido. Apenas nesta semana autoridades alemãs receberam documentos dele da Tunísia. Além disso, o suspeito chegou a ser monitorado durante alguns meses por autoridades alemãs, que temiam que ele pudesse cometer algum atentado.

Merkel falou por telefone na sexta-feira (23) com o presidente tunisiano, Beji Caid Essebsi, e pediu a ele que acelere a deportação daqueles que tenham pedidos rejeitados de asilo.

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