Florida

EUA: FBI afirma que atirador foi à Flórida só para realizar ataque

Irmão do atirador questionou o motivo de seu irmão ter mantido a posse de sua arma, uma vez que ele se tornava cada vez mais paranoico

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 07/01/2017 às 17:06
JOE RAEDLE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
Irmão do atirador questionou o motivo de seu irmão ter mantido a posse de sua arma, uma vez que ele se tornava cada vez mais paranoico - FOTO: JOE RAEDLE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
Leitura:

Durante coletiva de imprensa, policias do FBI afirmaram que, provavelmente, o atirador Esteban Santiago saiu do Alasca para Fort Lauderdale, na Flórida, especificamente para realizar o ataque no aeroporto, embora eles não tenham descoberto nenhuma motivação para isso durante as investigações. Eles acreditam que o atirador agiu sozinho, e que possuem várias pistas importantes sobre o caso.

Esteban, um veterano do exército de Anchorage, no Alasca, matou cinco e feriu seis ontem em Fort Lauderdale. Membros da polícia norte-americana afirmam que o atirador tinha uma arma semi-automática, e eles esperam formalizar as acusações contra ele ainda hoje. O FBI tomou depoimentos da família do suspeito.

O irmão de Esteban questionou hoje o motivo pelo qual seu irmão foi autorizado a manter a posse de sua arma, já que as autoridades americanas sabiam que ele se tornava cada vez mais paranoico e dizia ouvir vozes.

Atirador enfrentava problemas para controlar raiva

O atirador enfrentou problemas para controlar sua raiva depois de servir no Iraque, e disse a seu irmão que sentia que estava sendo perseguido e controlado pela CIA através de mensagens secretas pela internet. Quando ele falou a agentes, em um escritório do FBI, sobre seus problemas em novembro, ele foi avaliado por quatro dias, depois liberado sem qualquer medicação ou terapia de acompanhamento.

"O FBI falhou", disse Bryan Santiago à Associated Press. "Não estamos falando de alguém que saiu do anonimato para fazer algo assim". Falando em espanhol na casa de sua família, o irmão disse: "O governo federal já sabia disso há meses, eles estavam avaliando-o por um tempo, mas eles não fizeram nada".

Últimas notícias