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Trump rebate alegações e questiona se vive na Alemanha nazista

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, voltou a rebater as alegações de um dossiê russo com material comprometedor sobre ele

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Publicado em 11/01/2017 às 10:45
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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, voltou a rebater as alegações de um dossiê russo com material comprometedor sobre ele - FOTO: Foto: TIMOTHY A. CLARY/AFP
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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, voltou a rebater as alegações de um dossiê russo com material comprometedor sobre ele, questionando "se estamos vivendo na Alemanha nazista". 

Em seu Twitter, Trump comentou o fato de a Rússia ter negado que possua tal dossiê. "A Rússia nunca tentou usar sua influência sobre mim. Eu não tenho nada feito com a Rússia - nenhum negócio, nenhum empréstimo, nada!" 

Trump disse ainda que ganhou a eleição com facilidade, "um grande movimento comprovado, e os oponentes e os oponentes desonestos tentam minimizar nossa vitória com notícias falsas. Um estado lamentável!".

Segundo ele, as agências de inteligência "nunca deveriam ter permitido que esta falsa notícia 'escapasse' para o público. Um último tiro em mim. Estamos vivendo na Alemanha nazista?", acrescentou. 

Nesta quarta-feira, a Rússia negou nesta quarta-feira que tenha material comprometedor sobre o presidente eleito nos EUA, Donald Trump, chamando um dossiê de alegações não comprovadas de "absoluta fabricação" e uma tentativa de danificar as relações entre os EUA e a Rússia.

Na terça-feira (9), a rede CNN divulgou que chefes das agências de inteligência dos EUA informaram na semana passada ao presidente eleito Donald Trump que espiões russos acreditam ter dados pessoais e financeiros comprometedores contra ele. O alerta foi repassado também ao presidente dos EUA, Barack Obama. No entanto, a veracidade das alegações não foi comprovada.

Trump disse no Twitter que as notícias são falsas

Ainda na terça-feira (9), Trump disse no Twitter que as notícias são falsas e "uma caça às bruxas total". Os dados foram apresentadas em uma sinopse de duas páginas anexada ao relatório sobre a interferência russa na eleição de 2016. Os chefes de inteligência decidiram incluir a sinopse para demonstrar que a Rússia compilou informações potencialmente prejudiciais aos dois partidos, mas só divulgou informações contra Hillary Clinton e os democratas.

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