EUA

Trump dá prazo de 30 dias para que generais elaborem plano contra o EI

O plano foi uma das promessas de campanha de Trump, que criticou diversas vezes a lentidão de seu antecessor Barack Obama na luta contra os extremistas

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Publicado em 29/01/2017 às 9:28
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O plano foi uma das promessas de campanha de Trump, que criticou diversas vezes a lentidão de seu antecessor Barack Obama na luta contra os extremistas - FOTO: Foto: DOMINICK REUTER / AFP
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O presidente americano Donald Trump assinou no sábado uma ordem executiva que concede um prazo de 30 dias aos comandantes militares para que apresente um plano para derrotar o grupo Estado Islâmico (EI).

O plano foi uma das promessas de campanha de Trump, que criticou diversas vezes a lentidão de seu antecessor Barack Obama na luta contra os extremistas.

O texto, que pede uma "estratégia integral e planejada para vencer o ISIS" (acrônimo do grupo extremista), parece significar a mobilização de mais forças e equipamento militar americano no Iraque e na Síria.

O chefe do Pentágono, James Mattis, também tem a tarefa de recomendar mudanças às regras e políticas de restrição para eliminar aquelas que "excedem as exigências da lei internacional quanto ao uso da força contra o ISIS" e que também procuram cortar o apoio financeiro do grupo.

Trump e o presidente russo Vladimir Putin concordaram durante uma ligação telefônica no sábado com "uma real coordenação contra o EI na Síria", segundo o Kremlim.

Muitos militares americanos, no entanto, observam com desconfiança o papel da Rússia na Síria, pois consideram que seu objetivo é apoiar o regime de Bashar al-Assad.

Reunião

Na sexta-feira, Trump reuniu-se com os comandos militares no Pentágono para tratar a forma de acelerar o combate ao EI, segundo uma autoridade militar que não deu maiores detalhes.

Barack Obama queria evitar a todo custo a implicação de tropas americanas nos combates no terreno e havia assumido essencialmente um papel de assessoramento.

No momento, os americanos mobilizaram pouco mais de 5.000 militares no Iraque junto às tropas americanas, e 500 soldados de suas forças especiais na Síria, apoiando as forças democráticas sírias.

Aviões americanos e de uma coalizão internacional comandada por Washington bombardeiam diariamente os extremistas desde 2014.

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